Ilhas Malvinas

Cresce projeto de exploração offshore de petróleo no norte das Ilhas Malvinas

Redação/Agência Télam
14/03/2017 12:40
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A empresa britânica Premier Oil, que desenvolve atividades de exploração e produção de hidrocarbonetos offshore nas Ilhas Malvinas, informou que continua trabalhando com seus quatro parceiros principais e provedores de serviços de poço e logística "para otimizar o desempenho das instalações" no campo de petróleo Sea Lion, no Atlântico Sul. As informações são da agência de notícias argentina Télam.

"Os êxitos recentes incluem a otimização do projeto subaquático de um único centro de perfuração, para reduzir os custos de instalação", informou o site americano especializado Offshore-mag. Como resultado deste trabalho, a Premier Oil reduziu sua estimativa de investimentos e equipamentos e instalações necessárias para o negócio de US$ 1,8 bilhão para US$ 1,5 bilhão.

A empresa já elaborou pacotes de licitação para os sistemas de perfuração, produção submarina e diversos elementos logísticos, que planeja realizar "quando seja apropriado para celebrar acordos vinculantes".

A estratégia geral da Premier Oil continua sendo um desenvolvimento gradual de seus descobrimentos na bacia norte das Malvinas, começando con a Fase 1, que pretende produzir 220 milhões de barris, precisou o site da internet, baseado em Houston, Texas.

Disputa

O arquipélago do Atlântico Sul é motivo de disputa entre o Reino Unido e a Argentina, que reivindica sua soberania sobre as ilhas. O contencioso levou inclusive a um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido no arquipélago, em 1982.

No início deste mês, o governo argentino manifestou ao Brasil preocupação com aviões militares britânicos que voavam para as Ilhas Malvinas e teriam feito escalas no Brasil. No comunicado, os argentinos lembraram do compromisso assinado pelos membros do Mercosul de impedir o pouso de aeronaves de guerra do Reino Unido com destino ao arquipélago. A única exceção seria em caso de emergência ou por motivos humanitários.

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, disse na quinta-feira passada (9), em visita oficial a Buenos Aires, que o Brasil está investigando o caso.

 

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