Energia

Concluída a montagem da primeira torre do Linhão do Madeira

Foi concluída a montagem da primeira torre da linha de transmissão (LT) Porto Velho-Araraquara, que levará ao Sistema Interligado Nacional (SIN) energia gerada pelas usinas hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia. Esta torre está localizada entre os municípios de Cabixi e Vale de São Domin

Redação
26/08/2011 19:20
Visualizações: 454
Foi concluída a montagem da primeira torre da linha de transmissão (LT) Porto Velho-Araraquara, que levará ao Sistema Interligado Nacional (SIN) energia gerada pelas usinas hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia. Esta torre está localizada entre os municípios de Cabixi e Vale de São Domingos, no estado do Mato Grosso. Também conhecido como Linhão do Madeira, o empreendimento será o maior do mundo em corrente contínua, com cerca de 5.000 torres, numa extensão de aproximadamente 2.400 km. 
 

O Linhão transmitirá 6.300 MW, na tensão de 600 kV cc, atravessando 81 municípios de cinco estados brasileiros. Furnas coordenará a fiscalização e a gestão da engenharia do proprietário em toda a linha, que está dividida em oito trechos de construção. A LT é de responsabilidade da Sociedade de Propósito Específico (SPE) IE Madeira, que, além de Furnas (24,5%), é formada também por CTEEP (51%) e Chesf (24,5%). Atualmente, as obras já empregam cerca de 1.600 funcionários.
 

Desafios pela frente
 
 
O sistema permitirá o escoamento desta energia até o Sudeste, principal centro de carga do país, o que constitui um grande desafio para o setor elétrico nacional. Por conta das longas distâncias envolvidas, a LT atravessará três diferentes biomas, inclusive a selva amazônica, com alto nível de disponibilidade e confiabilidade, de acordo com as especificações do Edital do leilão de concessão.
 

Para efeito de comparação do desafio, esse sistema transportará, aproximadamente, a mesma potência do sistema de corrente contínua de Itaipu, porém a uma distância três vezes superior. Além disso, os 2.400 km de linha serão construídos em apenas 18 meses. Isto traz enormes desafios de logística e metodologia de construção, e obriga a execução das obras em oito trechos concomitantemente. 
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