<P>O Comitê de Logística do Porto de Santos irá enviar um pedido ao Governo do Estado questionando-o sobre a existência de planos para ampliar os acessos terrestres ao Porto de Santos, tanto por Santos como por Guarujá.</P><P>A decisão do Comitê (órgão que reúne empresários e autoridades ...
A TribunaO Comitê de Logística do Porto de Santos irá enviar um pedido ao Governo do Estado questionando-o sobre a existência de planos para ampliar os acessos terrestres ao Porto de Santos, tanto por Santos como por Guarujá.
A decisão do Comitê (órgão que reúne empresários e autoridades do cais santista) foi motivada pela manifestação do presidente da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e Recintos Redex (ABTTC), Ramiro Marote, segundo que é necessário ampliar ‘‘a marginal direita da Anchieta e a Conêgo Domênico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá)’’.
O pedido foi encampado pelos presentes. ‘‘Nós hipotecamos o pedido’’, disse o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial e Portuário da Alemoa (AMA), João Maria Menano, destacando apenas a necessidade de as eventuais ampliações não relegarem a segundo plano a proposta da AMA de transpor a linha férrea criando uma passagem de nível entre o Distrito da Alemoa, onde há terminais portuários e retroportuários, e a Via Anchieta, em Santos.
‘‘Não adianta nada a Codesp fazer sua parte, os terminais ampliarem suas instalações, se do pé da Serra até Guarujá e do pé da Serra até Santos o sistema viário de acesso não for ampliado’’, afirmou o diretor de Infra-estrutura e Serviços da Codesp, Arnaldo de Oliveira Barreto.
Apesar de convidado, não havia qualquer representante do Governo do Estado, na reunião ordinária do Comitê de Logística, na semana passada.
Líquidos
A Associação Brasileira de Terminais de Granéis Líquidos (ABTL) recebe esta semana o estudo apontando o melhor modelo para a ampliação do píer da Alemoa no Porto de Santos. O projeto é da empresa Planave. Após a apreciação, a Associação irá apresentar o plano à Codesp. A ABTL contratou a Planave para desenhar os cenários possíveis de expansão do píer, dado o crescente aumento da movimentação de líquidos pela região, especialmente álcool. São eles: a ampliação do píer para o lado sentido São Paulo; a continuação para o lado sentido Santos; e, como terceira opção, a construção de um píer paralelo ao já existente.
Empresas querem operação 24 horas
O Comitê de Logística também decidiu que irá encaminhar à Secretaria Especial de Portos (SEP) um pedido para a pasta tentar intervir em favor da aprovação do chamado Porto 24 horas, modelo no qual o complexo operaria as 24 horas do dia. A solicitação será no sentido de a SEP fazer gestões junto ao Planalto para aumentar o efetivo dos princiais atores que intervêm no comércio exterior, como por exemplo a Receita Federal o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
‘‘Queremos que a carga possa ser liberada de madrugada, por exemplo, assim podemos diluir a movimentção’’, citou o diretor de Ifra-estrutura e Serviços da Codesp, Arnaldo de Oliveira Barreto.
Hoje, o principal problema que impede o funcionamento do porto 24 horas por dia é a falta de recursos humanos no serviço público, para inspecionar ou liberar as mercadorias.
Fonte: A Tribuna
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