Mercado Mundial

China será o maior importador mundial de petróleo até 2017

Previsão é da consultoria Wood Mackenzie.

Redação, com agências
27/08/2013 13:20
China será o maior importador mundial de petróleo até 2017 Imagem: Montagem TN Petróleo/Foto Bia Cardoso Visualizações: 167

 

 Em menos de cinco anos, até 2017, a China assumira a primazia mundial como o maior importador de petróleo mundialmente, superando os EUA, em consequência de sua gigantesca demanda de derivados. Ainda, avalia-se que a China aplicará cerca de US$ 500 bilhões até 2020 em importações de petróleo, superando em muito o recorde norte-americano, que totaliza US$ 335 bilhões.
Estas previsões são contidas em relatório da empresa de consultoria Wood Mackenzie, o qual avalia, ainda, que até 2020 o valor das importações de petróleo pelos EUA será reduzida em cerca de US$ 160 bilhões, com sua produção doméstica substituindo as importações do Grande Oriente Médio e da África.
Especificamente, as avaliações da Wood Mackenzie prevêem que as importações de petróleo pela China atingirão 9,2 milhões de barris/dia até 2020, de apenas 2,5 milhões de barris/dia em 2005. Por enquanto, a China importa cerca de 5,7 milhões de barris de petróleo diariamente, ou seja, 6% da produção mundial. Paralelamente, as importações de petróleo pelos EUA, estima-se, serão reduzidas a 6,8 milhões de barris/dia, do recorde de 10,1 milhões de barris/dia no passado.
Abertura do refino
William Durbin, diretor de pesquisas de petróleo e gás natural da Wood Mackenzie, esclarece que “tudo isso significa que os EUA serão cada vez mais dependentes das reservas de petróleo da América do Norte, enquanto a China será cada vez mais dependente das reservas do Grande Oriente Médio e dos países-membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep)”.
Também estimou que “a parcela de importações da China vinda da Opep aumentará para 66% do total até 2020, de 52% em 2005. O aumento da demanda de petróleo pelos chineses na última década constituiu-se fator-chave para a corrida que elevou os preços acima de US$ 100 por barril.
Segundo informações de Beijing, o Governo da China estuda a eventualidade de abertura do mercado do petróleo importado com a utilização de maior número de refinarias, além das gigantescas estatais que predominam no mercado. As avaliações indicam que novas refinarias poderão, provavelmente a partir do ano que vem, refinar até 10 milhões de toneladas/dia.
Os 10 milhões de toneladas correspondem a cerca de 200 mil barris, volume que representa um grande passo para a abertura do mercado de refino de petróleo da China. Até recentemente, o governo chinês mantinha as importações de petróleo sob severo controle, em um esforço para garantir o fluxo estável de combustíveis no mercado. As refinarias estatais das petrolíferas estatais chinesas Sinopec e PetroChina controlam, atualmente, 90% do petróleo importado pelo país.
Entretanto, calcula-se que o crescimento da competição doméstica obrigará as duas colossais refinarias a continuarem oferecendo suficientes volumes de derivados de petróleo refinado ao mercado mesmo quando suas margens de lucro sofram pressões.

Em menos de cinco anos, até 2017, a China assumira a primazia mundial como o maior importador de petróleo mundialmente, superando os EUA, em consequência de sua gigantesca demanda de derivados. Ainda, avalia-se que a China aplicará cerca de US$ 500 bilhões até 2020 em importações de petróleo, superando em muito o recorde norte-americano, que totaliza US$ 335 bilhões.


Estas previsões são contidas em relatório da empresa de consultoria Wood Mackenzie, o qual avalia, ainda, que até 2020 o valor das importações de petróleo pelos EUA será reduzida em cerca de US$ 160 bilhões, com sua produção doméstica substituindo as importações do Grande Oriente Médio e da África.


Especificamente, as avaliações da Wood Mackenzie prevêem que as importações de petróleo pela China atingirão 9,2 milhões de barris/dia até 2020, de apenas 2,5 milhões de barris/dia em 2005. Por enquanto, a China importa cerca de 5,7 milhões de barris de petróleo diariamente, ou seja, 6% da produção mundial. Paralelamente, as importações de petróleo pelos EUA, estima-se, serão reduzidas a 6,8 milhões de barris/dia, do recorde de 10,1 milhões de barris/dia no passado.


Abertura do refino


William Durbin, diretor de pesquisas de petróleo e gás natural da Wood Mackenzie, esclarece que “tudo isso significa que os EUA serão cada vez mais dependentes das reservas de petróleo da América do Norte, enquanto a China será cada vez mais dependente das reservas do Grande Oriente Médio e dos países-membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep)”.


Também estimou que “a parcela de importações da China vinda da Opep aumentará para 66% do total até 2020, de 52% em 2005. O aumento da demanda de petróleo pelos chineses na última década constituiu-se fator-chave para a corrida que elevou os preços acima de US$ 100 por barril.


Segundo informações de Beijing, o Governo da China estuda a eventualidade de abertura do mercado do petróleo importado com a utilização de maior número de refinarias, além das gigantescas estatais que predominam no mercado. As avaliações indicam que novas refinarias poderão, provavelmente a partir do ano que vem, refinar até 10 milhões de toneladas/dia.


Os 10 milhões de toneladas correspondem a cerca de 200 mil barris, volume que representa um grande passo para a abertura do mercado de refino de petróleo da China. Até recentemente, o governo chinês mantinha as importações de petróleo sob severo controle, em um esforço para garantir o fluxo estável de combustíveis no mercado. As refinarias estatais das petrolíferas estatais chinesas Sinopec e PetroChina controlam, atualmente, 90% do petróleo importado pelo país.


Entretanto, calcula-se que o crescimento da competição doméstica obrigará as duas colossais refinarias a continuarem oferecendo suficientes volumes de derivados de petróleo refinado ao mercado mesmo quando suas margens de lucro sofram pressões.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

13