O Globo
A participação da Bolívia no projeto do gasoduto Venezuela-Cone Sul é fundamental para que o empreendimento seja economicamente viável. A afirmação foi feita ontem pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, depois de uma reunião em São Paulo com os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner (Argentina), para discutir o projeto do gasoduto. Chávez lembrou que a Bolívia tem a segunda maior reserva de gás natural da América do Sul:
A Bolívia é prioritária para o projeto, por causa de suas reservas de gás. Com a participação boliviana, o projeto é sustentável, inicialmente por 20 anos, e vai muito além.
Antes da afirmação de Chávez, a disposição de incluir a Bolívia cujas relações com o Brasil estão em um momento tenso devido ao impasse principalmente sobre os negócios da Petrobras naquele país havia sido manifestada por representantes do governo brasileiro. Mas não como um parceiro vital a obra.
Logo após o encontro dos três presidentes, o chanceler Celso Amorim, anunciou a decisão de incorporar gradualmente ao projeto outros países da região, inclusive a Bolívia. Já Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula para assuntos internacionais, falou em convidar a Bolívia.
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