Energia elétrica

CCEE, EPE e ONS preveem crescimento de 3,7% na carga para 2018

Redação/Assessoria CCEE
07/12/2017 21:15
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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética – EPE e o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, estima que a carga para o Sistema Interligado Nacional (SIN) cresça 3,7% em 2018, frente ao número esperado para 2017, ficando 105 MWmédios acima do valor previsto na 2ª Revisão Quadrimestral da Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2017- 2021.

Já para o para o período 2018-2022, os resultados do boletim técnico divulgado nesta quinta-feira apontam crescimento médio anual da carga de energia do SIN de 3,9% ao ano, significando uma expansão média anual de 2.784 MWmédios. Em 2022, a carga do SIN deve atingir 79.151 MWmédios.

As projeções foram atualizadas tomando como base a avaliação da conjuntura econômica e o monitoramento do consumo e da carga, ao longo do ano de 2017 e previstos no PMO de dezembro/17. Para o próximo ano, a projeção de Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada de 2% para 2,6%, pois se espera que o melhor desempenho recente da economia seja um indicativo de crescimento mais robusto no horizonte do curto prazo. Nesse sentido, espera-se uma recuperação gradual, atingindo uma taxa de crescimento médio de 2,8% entre 2018 e 2022. Em termos setoriais, a perspectiva é de que a agropecuária e a indústria avancem cerca de 3% em média, e serviços 2,5%.

O consumo de energia no Sistema terminou o período janeiro-outubro com um crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2016. Para o final do ano, espera-se que se dê continuidade à retomada do consumo observada a partir de setembro, alinhada à expectativa de aquecimento adotada no cenário econômico deste estudo. Desta forma, no último bimestre de 2017, o consumo cresce à taxa de 2,3%. Em 2017, a expectativa é que o consumo na rede do SIN tenha alta de 0,9% frente a 2016. Até 2022, o consumo deverá crescer à taxa de 3,8% anuais. Já o consumo industrial, nesse período, deve observar taxa média de crescimento de 3,5% ao ano influenciado em especial pela retomada gradual de alguns setores intensivos em energia, em especial, do setor produtor de alumínio primário.

Confira todas previsões no boletim técnico divulgado pelas três instituições. https://www.ccee.org.br/ccee/documentos/CCEE_534232

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