Combustíveis

Carrefour e USP firmam parceria em pesquisa sobre biodiesel

O grupo Carrefour firmou um convênio de apoio à pesquisa sobre biodiesel com a Universidade de São Paulo (USP). A participação do Carrefour no convênio será a entrega de 6 a 7 litros de óleo vegetal por mês para a elaboração do combustível e a utilização de parte do combustível transf

Redação
07/06/2004 03:00
Visualizações: 39

O grupo Carrefour firmou um convênio de apoio à pesquisa sobre biodiesel com a Universidade de São Paulo (USP). A participação do Carrefour no convênio será a entrega de 6 a 7 litros de óleo vegetal por mês para a elaboração do combustível e a utilização de parte do combustível transformado nos geradores para auxiliar no teste de resultados de desempenho do produto. 
"A rede fez questão de participar do projeto por entender que a produção de um novo combustível de origem nacional poderá contribuir de forma efetiva com a balança comercial do País, considerando que hoje são consumidos 37 bilhões de litros de óleo diesel por ano e para 2005 a previsão é de 40 bilhões de litros", afirma Arnaldo Eijsink, diretor de agronegócios do Carrefour.
Segundo nota enviada pelo Carrefour, o biodiesel serve como complemento ao óleo diesel comum e, futuramente, poderá ser utilizado de forma integral. A idéia inicial é acrescentar 5% de biodiesel ao óleo original de petróleo, fórmula conhecida como B5, muito similar ao que acontece com a gasolina e o álcool. Com esta medida, estima-se que o Brasil reduza em 33% de um total de 6 bilhões de litros as suas importações de diesel, gerando uma economia anual de U$ 350 milhões, além de um grande número de empregos diretos e indiretos.
A empresa destaca destacar, também, que o biodiesel fabricado em outros países, Estados Unidos e Europa tem na fórmula o metanol, enquanto que no Brasil este é substituído por etanol, que é de origem vegetal, proveniente da cana de açúcar, uma tecnologia brasileira, desenvolvida pela USP, na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. A vantagem do biodiesel etílico é que ele proporciona uma combustão muito mais limpa.
A produção comercial do produto ainda não está aprovada, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado demonstrações públicas de apoio ao projeto. Há previsão de que a sua aprovação seja anunciada em 2005.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

13