Energia

Carnaval e temperaturas amenas freiam crescimento do consumo de eletricidade em março

O menor número de dias úteis em razão do carnaval e as temperaturas amenas fizeram com que o mês de março registrasse um aumento do consumo de energia elétrica de apenas 2,8%, em relação a igual mês de 2010.

Agência Brasil
27/04/2011 12:34
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O menor número de dias úteis em razão do carnaval e as temperaturas amenas fizeram com que o mês de março registrasse um aumento do consumo de energia elétrica de apenas 2,8%, em relação a igual mês de 2010.
 

Na avaliação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as principais classes de consumo frearam o ritmo de crescimento na comparação com os primeiros dois meses do ano. O crescimento acumulado no primeiro trimestre foi de 4,8%.
 

Na análise constante da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, a EPE afirma que a queda já era esperada não só por causa "do menor número de dias úteis devido ao carnaval, mas, também, devido às temperaturas mais baixas relativamente a março de 2010 nas capitais das regiões Sul e Centro-Oeste, além dos altos índices pluviométricos nos estados do Nordeste e no Pará”.
 

No mês de março, o consumo industrial totalizou 15.243 gigawatts-hora (GWh), um aumento de 2,6% sobre igual mês de 2010. Já o consumo residencial totalizou 9.500 GWh, aumento de 3,8% sobre a mesma base de comparação.
 

A combinação carnaval e temperatura amena também impactou o consumo residencial. Em alguns estados foram registradas queda no consumo ou pequenos percentuais de aumento no mês passado. A EPE destacou no Norte o Pará, com queda de 1,8%; no Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com  -1,9% e -1% respectivamente; no Nordeste, Ceará, com expressiva redução de 4,7%, e Pernambuco, com alta de apenas 0,5%.
 

No Centro-Oeste, o Distrito Federal, que concentra cerca de 25% do consumo regional, chegou a registrar taxa negativa de -6,1% sobre março de 2010.
 
 
Finalizando a análise, a EPE destaca o consumo comercial e de serviços, que acabou percentualmente registrando a maior expansão da demanda por energia elétrica: 3,5%, embora, em demanda absoluta, o percentual represente apenas 6.373 GWh.
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