A Braskem anunciou ter criado uma tecnologia capaz de formar resinas plásticas a partir do etanol, de origem vegetal um material 100% renovável, portanto. Ao todo, a empresa investiu US$ 5 milhões na novidade, que já está sendo chamada de polímero verde. O produto deverá ser destinado,
Da redaçãoUm dos diferenciais competitivos é que os clientes que optarem pelo novo produto não precisarão fazer alteração em suas unidades fabris. O processamento é feito pelo mesmo mecanismo dos polietilenos de base fóssil, explica Manoel Carnaúba, diretor industrial da Braskem e responsável pelo projeto. Os custos de produção, segundo José Carlos Grubisich, presidente da Braskem, devem ser muito próximos dos atuais. Mas, segundo levantamento junto a clientes do mercado interno e externo da Braskem, há compradores dispostos a pagar até 20% a mais pelo novo polímero.
Por enquanto, trata-se de um projeto-piloto. Apenas alguns clientes estão recebendo amostras para testes. O inicio da produção em escala industrial está previsto para o fim de 2009. A expectativa é de que a capacidade instalada do polímero verde chegue a 200 mil toneladas anuais. A própria Braskem projeta que, em até 10 anos, deverá consumir 1 bilhão de litros de etanol por ano. Queremos que o Brasil se transforme no Oriente Médio do polímero verde, brinca Grubisich.
A fábrica responsável pela produção do novo polímero deverá demandar investimentos de até US$ 100 milhões. O local para sua instalação ainda não foi definido. O Rio Grande do Sul está na lista embora não disponha de uma produção de etanol em larga escala. Os locais onde a Braskem já conta com unidades estão no páreo, informa Grubisich.
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