Internacional

Brasil tem interesse no mercado de petróleo do Gabão

Agência Brasil
27/07/2004 03:00
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A segunda etapa da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África, o Gabão, será marcada por uma agenda essencialmente econômica, apesar da previsão de assinatura de acordos nas áreas de saúde e educação. A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) está aumentando seus investimentos na exploração de minas de manganês e o objetivo, segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é fazer do país um dos maiores produtores do mundo. Ao Brasil também interessa entrar no mercado do petróleo gabanês, um grande produtor africano, acrescentou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegará à capital do Gabão, Libreville, no final da da manhã desta terça-feira (27/07). Será uma visita de Estado, em retribuição àquela feita pelo presidente Omar Bong Ondimba há dois anos.
Segundo o diretor do Departamento da África do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Pedro Motta Coelho, o Gabão é um país pequeno, com 1,2 milhão de habitantes e uma economia estável. "O Gabão pode ser uma plataforma importante para o Brasil, dentro da política que o governo pretende, de aproximação com os organismos regionais africanos", afirmou.
O Brasil, explicou o embaixador, tem interesse tanto político como econômico com o Gabão. "O país tem sido muito ativo nos focos de conflitos na África Central. Está prevista a assinatura de acordo sobre consultas políticas", informou Motta Coelho. Já quanto às relações comerciais, ele lembrou que a Vale do Rio Doce já está no Gabão, para a exploração de manganês, mineral com enorme potencial no país.
Durante a permanência no Gabão, Lula terá encontros reservados com o presidente daquele país, Omar Bongo Ondimba, além de assinaturas de atos. Lula deixará o Gabão às 12h (horário local), com destino a Cabo Verde, última parada dessa viagem à África, onde será condecorado com a medalha da Ordem Amílcar Cabral, que foi um guerrilheiro líder de movimentos de libertação em países africanos. Em 1956, Cabral fundou o Partido Africano para lutar pela independência de Guiné Bissau e Cabo Verde. Ele foi assassinado em 1973.
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