Energia

Brasil mira setor elétrico europeu a partir de Portugal

Portugal vai ser a porta de entrada para o Brasil investir no setor elétrico europeu, disse nesta quinta-feira o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

Agência Lusa
16/10/2009 12:15
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Portugal vai ser a porta de entrada para o Brasil investir no setor elétrico europeu, disse nesta quinta-feira  o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.


"Nós estamos internacionalizando a nossa empresa de energia elétrica, que é a Eletrobras e, muito provavelmente, entraremos na Europa através de Portugal", disse Edison Lobão, no final do encontro com o ministro da Economia e Inovação, de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos.


"A associação com a EDP é uma hipótese, mas o fato é que começaremos por aqui. Portugal sempre abriu as suas portas, as suas fronteiras para o Brasil e do mesmo modo o Brasil procede com Portugal. E temo-nos dado muito bem", acentuou.


Edison Lobão, que realiza uma visita de trabalho a Portugal, acrescentou à Lusa que vai debater na sexta-feira, no Porto, com o presidente da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, a consolidação da associação da Petrobras com a empresa portuguesa para operações petrolíferas conjuntas, sobretudo em Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.


"Nós temos uma associação com empresas de Portugal. A Galp é uma delas e estamos explorando petróleo no Brasil junto com ela e outras multinacionais e vamos fazer isto também aqui em Portugal e noutros países", salientou.


As explorações petrolíferas em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe estão também sendo consideradas pela Petrobras.

"É uma hipótese que está a ser estudada pela Petrobras. (A empresa) já se encontra em mais de 30 países. É a maior exploradora de petróleo em águas profundas do mundo, detendo 22% de todas as plataformas do mundo inteiro", destacou.


Edison Lobão recordou que a Petrobras é a única operadora em 80% de todos campos petrolíferos brasileiros e disse que poderia ampliar operações a Portugal, com empresas portuguesas.


"É nosso interesse ter as empresas portuguesas como nossas aliadas", reiterou.


O interesse na associação com empresas portuguesas foi explicado pelo governante brasileiro com "a facilidade muito grande de trabalhar e de trabalhar junto com as empresas brasileiras de vários sectores, principalmente no setor energético".
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