Relatório AIE

Brasil deve se tornar importante exportador de petróleo após 2015

País deve ficar entre os 10 maiores produtores.

Redação, com agências
13/11/2013 12:52
Brasil deve se tornar importante exportador de petróleo após 2015 Imagem: FPSO Cidade de São Paulo/ Andre Motta de Souza Visualizações: 216

 

Brasil deve se tornar importante exportador de petróleo após 2015
O Brasil deve se tornar um exportador líquido de petróleo e ficar entre os 10 maiores produtores da commodity a partir de 2015 se conseguir superar os obstáculos para desenvolver suas gigantes reservas de petróleo marítimo, disse nesta terça-feira a agência que propõe políticas energéticas para potências ocidentais.
Em seu relatório Perspectivas Energéticas Mundiais 2013, a Agência Internacional de Energia (AIE), com sede em Paris, disse que o Brasil pode desempenhar um importante papel no atendimento da demanda global de energia nas próximas décadas, embora isto dependa da capacidade do País em desenvolver suas reservas.
"O Brasil terá um papel central no atendimento à demanda global de petróleo até 2035, representando um terço do crescimento líquido da oferta global", disse o relatório.
"Tal aumento da oferta depende fortemente dos desenvolvimentos em águas profundas, altamente complexos e que necessitam de muito investimento, onde o Brasil tem como objetivo consolidar sua posição como líder mundial", acrescentou.
O Brasil, maior economia da América Latina, fez várias descobertas em águas profundas desde 2007. O maior é a reserva de Libra, que conta com entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo recuperável, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e uma empresa de certificação de reservas sediada em Dallas, nos EUA.
Caso a previsão se mantenha, Libra pode quase que dobrar as reservas de petróleo do Brasil ou fornecer petróleo suficiente para atender à demanda mundial de petróleo por até 19 semanas. No mês passado, no entanto, a licitação para venda dos direitos de desenvolver Libra, que visava lançar o Brasil como uma potência petrolífera, destacou os desafios que o setor enfrenta.
A venda atraiu uma fração dos interessados que eram esperados, em meio a preocupações das grandes petrolíferas de que as normas de desenvolvimento ofereciam poucas oportunidades de lucros e davam um papel grande demais ao governo e à estatal Petrobras.
Um grupo liderado pela Petrobras, que inclui a francesa Total e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell, além das chinesas CNOOC e China National Petroleum Corp (CNPC) ganhou os direitos para desenvolver Libra.
Embora o plano energético do Brasil tenha como objetivo impulsionar a economia do país, o leilão ocorreu em meio a confrontos entre as forças brasileiras de segurança e centenas de manifestantes que se opunham à venda dos recursos naturais a empresas estrangeiras.
A AIE disse que o sucesso do Brasil depende da manutenção dos altos níveis de investimentos em energia.
"O fardo mais pesado recai sobre a Petrobras, maior operadora em águas profundas do mundo, enfatizando sua capacidade de implementar eficazmente os recursos através de um amplo e variado programa de investimento", acrescentou.
A AIE prevê que o Brasil será o sexto maior produtor de petróleo em 2035. Sobre biocombustíveis, a entidade estimou que as exportações líquidas do país crescerão e representarão cerca de 40 por cento do comércio mundial de biocombustíveis durante esse período.

O Brasil deve se tornar um exportador líquido de petróleo e ficar entre os 10 maiores produtores da commodity a partir de 2015 se conseguir superar os obstáculos para desenvolver suas gigantes reservas de petróleo marítimo, disse nesta terça-feira a agência que propõe políticas energéticas para potências ocidentais.


Em seu relatório Perspectivas Energéticas Mundiais 2013, a Agência Internacional de Energia (AIE), com sede em Paris, disse que o Brasil pode desempenhar um importante papel no atendimento da demanda global de energia nas próximas décadas, embora isto dependa da capacidade do País em desenvolver suas reservas.


"O Brasil terá um papel central no atendimento à demanda global de petróleo até 2035, representando um terço do crescimento líquido da oferta global", disse o relatório.


"Tal aumento da oferta depende fortemente dos desenvolvimentos em águas profundas, altamente complexos e que necessitam de muito investimento, onde o Brasil tem como objetivo consolidar sua posição como líder mundial", acrescentou.


O Brasil, maior economia da América Latina, fez várias descobertas em águas profundas desde 2007. O maior é a reserva de Libra, que conta com entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo recuperável, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e uma empresa de certificação de reservas sediada em Dallas, nos EUA.


Caso a previsão se mantenha, Libra pode quase que dobrar as reservas de petróleo do Brasil ou fornecer petróleo suficiente para atender à demanda mundial de petróleo por até 19 semanas. No mês passado, no entanto, a licitação para venda dos direitos de desenvolver Libra, que visava lançar o Brasil como uma potência petrolífera, destacou os desafios que o setor enfrenta.


A venda atraiu uma fração dos interessados que eram esperados, em meio a preocupações das grandes petrolíferas de que as normas de desenvolvimento ofereciam poucas oportunidades de lucros e davam um papel grande demais ao governo e à estatal Petrobras.


Um grupo liderado pela Petrobras, que inclui a francesa Total e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell, além das chinesas CNOOC e China National Petroleum Corp (CNPC) ganhou os direitos para desenvolver Libra.


Embora o plano energético do Brasil tenha como objetivo impulsionar a economia do país, o leilão ocorreu em meio a confrontos entre as forças brasileiras de segurança e centenas de manifestantes que se opunham à venda dos recursos naturais a empresas estrangeiras.


A AIE disse que o sucesso do Brasil depende da manutenção dos altos níveis de investimentos em energia.


"O fardo mais pesado recai sobre a Petrobras, maior operadora em águas profundas do mundo, enfatizando sua capacidade de implementar eficazmente os recursos através de um amplo e variado programa de investimento", acrescentou.


A AIE prevê que o Brasil será o sexto maior produtor de petróleo em 2035. Sobre biocombustíveis, a entidade estimou que as exportações líquidas do país crescerão e representarão cerca de 40 por cento do comércio mundial de biocombustíveis durante esse período.

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