O presidente do BG Group no Brasil, Luiz Carlos Costamilan, afirma que a empresa tem interesse em oferecer gás natural liquefeito (GNL) para atender a demanda da Petrobras.
O presidente do BG Group no Brasil, Luiz Carlos Costamilan, afirma que a empresa tem interesse em oferecer gás natural liquefeito (GNL) para atender a demanda da Petrobras em suas plantas de regaseificação planejadas para serem instaladas no Ceará e no Rio de Janeiro. No entanto, a companhia ainda analisa as propostas da Petrobras, afirmou Costamilan, durante a Rio Oil&Gas.
O executivo comentou, ainda, que tem interesse em participar da Oitava Rodada de Licitações, embora critique a redução de blocos ofertados no leilão. "É uma sinalização ruim", sentencia. A BG está em fase de desenvolvimento das áreas adquiridas em outras rodadas licitatórias e planeja perfurar 14 poços entre 2006 e 2008, nas bacias de São Francisco e Santos. Para a próximo licitação, a fase é de análise das ofertas apresentadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP)
Em relação à Bolívia, o posicionamento da BG também é de análise. Segundo Costamilan, a companhia busca renegociar os contratos no país andino para então avaliar a possibilidade de voltar a investir. Conforme avalia o executivo, "as maiores preocupações são a atratividade do país para o investimento, a estabilidade de regras e a segurança jurídica".
Durante sua participação na conferência, o executivo havia comentado que o risco de interrupção do suprimento de gás natural vindo da Bolívia é realmente muito remoto, uma vez que a produção local está atrelada à extração do gás que é exportado.
O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, afirmou ainda que "o susto da Bolívia tem relação com os investimentos feitos e a equação econômica dos investimentos".
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