Fusões

Aumentam fusões e aquisições no setor brasileiro de petróleo

Levantamento da consultoria KPMG constata que, somente até setembro, número de incorporações de empresas nacionais por estrangeiros já supera o total verificado no ano passado. Ao todo, setor de óleo e gás registrou 12 operações, ante as nove do ano anterior.


03/12/2004 02:00
Visualizações: 21
O reaquecimento econômico do país e os altos preços do petróleo contribuíram para ampliar o número de fusões e aquisições no segmento brasileiro de óleo e gás. Um levantamento do escritório do Rio de Janeiro da consultoria KPMG constatou que, apenas nos nove primeiros meses deste ano, já ocorreram 12 incorporações de empresas desses segmentos, o que representa um número maior do que o verificado em todo o ano passado, quando foram registradas nove operações.
Ao incluir empresas de todos os segmentos, o levantamento da KPMG constatou um total de 230 operações no Brasil, neste ano, apenas até setembro. Em todo ano de 2003, foram verificadas 220 fusões ou aquisições no país, segundo o sócio diretor da KPMG André Castello Branco, que projeta um total de 270 operações para todo o ano de 2004. Estão incluídas no levantamento a aquisição da distribuidora italiana Agip pela BR Distribuidora e a compra da distribuidora de GLP Supergasbras pela holandesa SHV.
Segundo o executivo, a tendência para o próximo ano é de continuidade do atual ritmo de fusões e aquisições no país. Ele acredita que novas operações deverão ocorrer principalmente no segmento de GLP (Gás Liqüefeito de Petróleo), onde tem ocorrido um amplo processo de consolidação. "Há muitas empresas no Brasil, o que abre a possibilidade para a continuidade desse processo", afirma Castello Branco, que participou do 3º Seminário Britcham Internacional de Petróleo e Gás, promovido nesta sexta-feira (6/12), no Rio, pela Câmara Britânica de Comércio do Brasil (Britcham).
Apesar da tendência de aquecimento desse segmento, ele considera praticamente impossível a repetição em 2005 do ciclo de fusões e aquisições vivido na década de 90, quando as privatizações e o então recém-iniciado processo de abertura econômica do país produziram uma demanda muito grande de companhias brasileiras por empresas estrangeiras.
Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20