Internacional

Alemanha e Rússia anunciam mudanças em programa nuclear, depois de incidentes no Japão

Depois dos incidentes nucleares no Japão, a Alemanha e a Rússia anunciaram mudanças no seu programa nuclear. A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro russo, Vladimir Puntin, intensificaram as supervisões nas áreas de segurança das centrais nucleares. Merkel afirmou hoje (15) qu

Agência Brasil
15/03/2011 12:59
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Depois dos incidentes nucleares no Japão, a Alemanha e a Rússia anunciaram mudanças no seu programa nuclear. A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro russo, Vladimir Puntin, intensificaram as supervisões nas áreas de segurança das centrais nucleares. Merkel afirmou hoje (15) que será encerrado o funcionamento de sete reatores no país. Segundo ela, todas as condições de segurança das centrais nucleares alemãs serão analisadas cuidadosamente.


Anteriormente, a chanceler se determinou a cumprir o que prometeu na campanha eleitoral de 2009, prolongar em 12 anos, em média, o funcionamento dos reatores. A decisão contrariou os sociais-democratas, que defendiam apenas um prolongamento de dez anos com paralisação total até 2020.


A partir de 1980, a Alemanha passou a dispor de sete reatores nucleares: um em Schleswig-Holstein (no Norte), um na Baixa-Saxónia (no Noroeste), dois em Hesse (no Oeste), dois em Baden-Wurtenberg (no Sudoeste) e um na Baviera (no Sul). A decisão de Merkel atinge os quatro operadores das centrais nucleares na Alemanha: uma filial do grupo sueco Vattenfall, os grupos privados alemães EON e RWE e o grupo público regional alemão EnBW.


Paralelamente, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ordenou hoje a inspeção do setor nuclear do país e exigiu que as autoridades competentes apresentem um relatório no prazo de um mês. “Devemos estar prontos a atuar em qualquer situação”, disse.


Segundo Putin, a Rússia não dispõe de centrais nucleares em lugares onde há ameaças de abalos sísmicos nem pretende contruí-las nessas regiões. O diretor da Agência Atômica da Rússia, Serguei Kirienko, reafirmou que “mesmo no pior dos cenários, se continuarem a ocorrer explosões nas centrais e o vento soprar na direção da Rússia, o Extremo Oriente [russo] não está ameaçado”.
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