Valor Econômico/Ass
A YPFB, a estatal boliviana de energia, anunciou que pode cumprir os contratos atuais de fornecimento de gás para o Brasil e a Argentina, mas que precisará de US$ 800 milhões de investimentos externos pelos próximos três anos para atender a novas demandas por combustível.
O presidente da empresa, Juan Carlos Ortiz, afirmou na sexta-feira que a YPFB "cumprirá todos os contratos em vigor com os mercados interno e externo".
No início da semana passada, a Câmara de Hidrocarbonetos da Bolívia havia dito que a produção de gás já havia alcançado seu teto. E que era improvável que investimentos externos, necessários para o aumento da produção, chegassem ao país devido às incertezas provocadas pela nacionalização do setor promovida presidente Evo Morales.
Ortiz classificou a avaliação da câmara como "imprecisa, incompleta e distorcida" e sugeriu que Brasil e Argentina, principais clientes da Bolívia, poderiam fornecer os investimentos para garantir a expansão da empresa.
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