Firjan

Vendas da indústria do Rio recuaram 2,9% no 1° semestre

O faturamento da indústria fluminense avançou 1,2% em junho na comparação com o mês anterior. No balanço do 1° semestre, no entanto, o cenário foi de redução: - 2,9% frente ao mesmo período do ano passado. Os setores Papel e celulose (-18,33%), Material eletrônico e comunicação (-14,32), Veículos automotores (-11,88%) e Edição e impressão (-11,73%) foram os destaques de queda.

Redação TN
02/08/2012 13:11
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FIRJAN: vendas da indústria do Rio 
recuaram 2,9% no 1° semestre 
  
Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense apresentou queda de 5,7%, embora ainda esteja na faixa de otimismo 
  
Rio, 1° de agosto de 2012 
  
O faturamento da indústria fluminense avançou 1,2% em junho na comparação com o mês anterior. No balanço do 1° semestre, no entanto, o cenário foi de redução: - 2,9% frente ao mesmo período do ano passado. Os setores Papel e celulose (-18,33%), Material eletrônico e comunicação (-14,32), Veículos automotores (-11,88%) e Edição e impressão (-11,73%) foram os destaques de queda. As informações estão no estudo Indicadores Industriais, que o Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulga nesta quarta-feira, 1° de agosto. 
  
Os indicadores de atividade industrial fecharam o semestre com leve alta de 0,5%, embora tenham voltado ao patamar negativo em junho. As horas trabalhadas na produção recuaram 1,4% em comparação com maio e 4,3% frente a junho de 2011. 
  
Em linha com o recuo da atividade industrial, a utilização da capacidade instalada ficou 1,4% inferior ao resultado de maio deste ano, passando de 81,44% para 80,07%. A média do 1° semestre alcançou 80,85% e ficou pouco abaixo da medida no mesmo período de 2011 (81,76%). 
  
Demissão de 2 mil funcionários 
da indústria em junho 
  
No mercado de trabalho industrial, o indicador de Pessoal Ocupado acompanhou o menor ritmo de produção e recuou 0,65% frente a maio deste ano, o que representou a demissão de 2 mil funcionários, pior resultado mensal desde dezembro de 2008. O fraco desempenho do indicador, que se reduziu após três meses de estabilidade, indica baixo ritmo de produção nos próximos meses. Na comparação com junho de 2011, no entanto, a oferta de novos postos de trabalho aumentou 0,7% e 2,1% no acumulado do 1° semestre. 
  
O indicador de Massa Salarial caiu 1,3% em junho em relação a maio, mas cresceu 1,6% na comparação com junho do ano passado e 5,4% no acumulado dos primeiros seis meses do ano. 
  
Para a FIRJAN, os resultados de junho ainda não confirma um processo de retomada da atividade Industrial fluminense. A análise do estudo Indicadores Industriais sugere um movimento de ajuste de estoques na indústria fluminense, evidenciado pelo crescimento das vendas reais no mês, mas sem contrapartida do aumento da produção. Nos próximos meses, a previsão é de baixo ritmo de produção devido ao fraco desempenho do indicador de Pessoal Ocupado, que apresentou queda depois de três meses de estabilidade. 
  
Inadimplência dos clientes ganhou destaque na lista 
dos principais entraves para os empresários fluminenses 
  
Em linha com o cenário de desaceleração econômica, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (ICEI-RJ) recuou 5,7% no último trimestre, atingindo 53,2 pontos em julho. Com esse resultado, o índice ficou bem abaixo da sua média (58,9 pontos) e do patamar verificado um ano antes, em julho de 2011 (59,4 pontos). Ainda que se mantenha acima da linha dos 50 pontos, situação que indica otimismo, esse é o menor patamar do ICEI-RJ desde o 1º trimestre de 2009 (51,3 pontos), período de forte impacto da crise mundial na economia brasileira. 
  
A análise dos principais entraves ao desenvolvimento industrial na visão de 251 empresas fluminenses entrevistadas ajuda a entender melhor o cenário atual. No segundo trimestre, os obstáculos ao desenvolvimento dos industriais continuaram lideradas pela Elevada carga tributária brasileira, citada por 68% dos entrevistados. No topo das dificuldades dos empresários desde o início da pesquisa, em 2005, esse problema limita a competitividade da indústria brasileira no mercado internacional.  
  
Reflexo da recente queda da taxa básica de juros, que atingiu seu piso histórico, a porcentagem de entrevistados que listou Taxas de juros elevadas (21%) como entrave ao desenvolvimento industrial atingiu seu menor patamar. A média do indicador é de 31%. 
  
Já a Falta de demanda ganhou importância na lista ao ser mencionada por 39% dos empresários, 13% acima das marcações registradas um ano antes. Também refletindo o cenário econômico recente, a opção Inadimplência dos clientes chamou atenção: enquanto em julho de 2011 o entrave foi citado por 12,4% dos empresários, agora foi assinalado por 18,3% deles. 
  
Os itens Competição acirrada no mercado (37%) e Falta de trabalhador qualificado (25,2%) continuaram afetando uma parcela relevante dos entrevistados, porém estão em níveis menores que os verificados no trimestre anterior e em igual período de 2011. 
  
O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense é baseado em seis questões referentes às condições atuais e às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia nacional e estadual e à própria empresa. 

O faturamento da indústria fluminense avançou 1,2% em junho na comparação com o mês anterior. No balanço do 1° semestre, no entanto, o cenário foi de redução: - 2,9% frente ao mesmo período do ano passado. Os setores Papel e celulose (-18,33%), Material eletrônico e comunicação (-14,32), Veículos automotores (-11,88%) e Edição e impressão (-11,73%) foram os destaques de queda. As informações estão no estudo Indicadores Industriais, que o Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgou ontem (1). 


  
Os indicadores de atividade industrial fecharam o semestre com leve alta de 0,5%, embora tenham voltado ao patamar negativo em junho. As horas trabalhadas na produção recuaram 1,4% em comparação com maio e 4,3% frente a junho de 2011. 


  
Em linha com o recuo da atividade industrial, a utilização da capacidade instalada ficou 1,4% inferior ao resultado de maio deste ano, passando de 81,44% para 80,07%. A média do 1° semestre alcançou 80,85% e ficou pouco abaixo da medida no mesmo período de 2011 (81,76%). 


  
Demissão de 2 mil funcionários da indústria em junho 


  
No mercado de trabalho industrial, o indicador de Pessoal Ocupado acompanhou o menor ritmo de produção e recuou 0,65% frente a maio deste ano, o que representou a demissão de 2 mil funcionários, pior resultado mensal desde dezembro de 2008. O fraco desempenho do indicador, que se reduziu após três meses de estabilidade, indica baixo ritmo de produção nos próximos meses. Na comparação com junho de 2011, no entanto, a oferta de novos postos de trabalho aumentou 0,7% e 2,1% no acumulado do 1° semestre. 


  
O indicador de Massa Salarial caiu 1,3% em junho em relação a maio, mas cresceu 1,6% na comparação com junho do ano passado e 5,4% no acumulado dos primeiros seis meses do ano.

 
  
Para a FIRJAN, os resultados de junho ainda não confirma um processo de retomada da atividade Industrial fluminense. A análise do estudo Indicadores Industriais sugere um movimento de ajuste de estoques na indústria fluminense, evidenciado pelo crescimento das vendas reais no mês, mas sem contrapartida do aumento da produção. Nos próximos meses, a previsão é de baixo ritmo de produção devido ao fraco desempenho do indicador de Pessoal Ocupado, que apresentou queda depois de três meses de estabilidade. 


  
Inadimplência dos clientes ganhou destaque na lista dos principais entraves para os empresários fluminenses 


  
Em linha com o cenário de desaceleração econômica, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (ICEI-RJ) recuou 5,7% no último trimestre, atingindo 53,2 pontos em julho. Com esse resultado, o índice ficou bem abaixo da sua média (58,9 pontos) e do patamar verificado um ano antes, em julho de 2011 (59,4 pontos). Ainda que se mantenha acima da linha dos 50 pontos, situação que indica otimismo, esse é o menor patamar do ICEI-RJ desde o 1º trimestre de 2009 (51,3 pontos), período de forte impacto da crise mundial na economia brasileira. 


  
A análise dos principais entraves ao desenvolvimento industrial na visão de 251 empresas fluminenses entrevistadas ajuda a entender melhor o cenário atual. No segundo trimestre, os obstáculos ao desenvolvimento dos industriais continuaram lideradas pela Elevada carga tributária brasileira, citada por 68% dos entrevistados. No topo das dificuldades dos empresários desde o início da pesquisa, em 2005, esse problema limita a competitividade da indústria brasileira no mercado internacional.  


  
Reflexo da recente queda da taxa básica de juros, que atingiu seu piso histórico, a porcentagem de entrevistados que listou Taxas de juros elevadas (21%) como entrave ao desenvolvimento industrial atingiu seu menor patamar. A média do indicador é de 31%. 


  
Já a Falta de demanda ganhou importância na lista ao ser mencionada por 39% dos empresários, 13% acima das marcações registradas um ano antes. Também refletindo o cenário econômico recente, a opção Inadimplência dos clientes chamou atenção: enquanto em julho de 2011 o entrave foi citado por 12,4% dos empresários, agora foi assinalado por 18,3% deles. 


  
Os itens Competição acirrada no mercado (37%) e Falta de trabalhador qualificado (25,2%) continuaram afetando uma parcela relevante dos entrevistados, porém estão em níveis menores que os verificados no trimestre anterior e em igual período de 2011. 


O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense é baseado em seis questões referentes às condições atuais e às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia nacional e estadual e à própria empresa. 

 

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