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Vale reune ativos de logística em nova companhia chamada VLI

A princípio, a controlada VLI é 100% da companhia.

Valor Econômico
01/11/2012 13:17
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A Vale está tirando do papel o projeto de uma nova empresa de logística, chamada Valor da Logística Integrada (VLI), que vai reunir ativos de ferrovia e portos para transporte de carga geral, excluindo os ativos tradicionais da companhia que movimentam minério de ferro. Por enquanto, a controlada VLI é 100% da companhia, mas a direção da mineradora está atraindo investidores internacionais para fechar uma parceria no negócio, apurou o "Valor". Dois projetos da nova empresa somam investimentos da ordem de R$ 8 bilhões.
Constituída com o nome de Vale Logística Integrada no ano passado, a VLI mudou de nome recentemente. A ideia da Vale ao criar a companhia é concentrar ativos e operações no segmento de logística de carga geral numa única empresa controlada e dar mais foco a gestão deste negócio, como destaca em comunicado enviado à CVM.
Inicialmente, os planos da mineradora para a VLI incluiam uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) na Bovespa. Mas isso foi alterado. A Vale optou por abrir espaço para sócios estratégicos. O motivo do novo desenho do projeto foi a crise global que tem derrubado os preços do minério de ferro e as cotações das commodities metálicas. A Vale passa por um ajuste estratégico, dentro de um cenário adverso, para reduzir custos e a busca de parceiros para seus projetos faz parte do novo modelo de gestão.
A VLI vai gerir e operar a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA); a ferrovia Norte-Sul; o Porto de Mearim, no Maranhão, em fase de implantação; e o TUF (antigo terminal da Ultrafértil) expandido, instalado no porto de Santos, que anteriormente ficaria sob a guarda da Vale Fertilizantes.
O projeto do Terminal portuário de Mearim (TPM), em Bacabeira, a 60 quilômetros da capital São Luís, deve receber cargas pelas ferrovias Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás (EFC). A assessoria da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio do governo do Maranhão confirmou o projeto ao "Valor", avaliado em R$ 4,5 bilhões.
O terminal maranhense, em fase de licenciamento ambiental, está sendo tocado por um consórcio formado pela Vale e pela Aurizônia Empreendimentos, empresa com sede no Rio. A Aurizônia e a Vale já conseguiram a outorga de construção do terminal da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no ano passado. Depois da construção, o consórcio que vai operar o porto de Mearim terá que solicitar à Antaq autorização para operar o TPM. A concessão deste porto privativo é de 25 anos, prorrogados por mais 25.
O "Valor" procurou Antonio Assumpção, procurador da Aurizônia Empreendimentos, no Rio, que responde pelo projeto, para falar sobre a participação da empresa no empreendimento de Mearim, mas o executivo não respondeu aos telefonemas.
A Aurizônia previa construir uma siderúrgica na retroárea de Mearim, onde está sendo erguida ainda uma refinaria da Petrobras, cujo investimento foi adiado para 2018. O local do TPM é estratégico para negócios de carga geral.
Além do TPM, a nova companhia vai operar o Terminal da Ultrafértil (TUF), cuja expansão deve demandar recursos de R$ 3,5 bilhões, incluindo melhorias na FCA. A Vale, através da VLI, tem planos de se tornar a maior operadora de logística integrada para exportação de granéis sólidos no porto de Santos (SP). O terminal será ampliado em 300% sobre sua capacidade atual. E será acessado por ferrovia, sem adicionar nenhum caminhão na região, informou fonte próxima da Vale envolvida na criação da VLI.
A ampliação do TUF está em processo de licenciamento ambiental e é prevista para entrega em 2015, mas ainda não tem outorga da Antaq para a construção. O terminal passou para a Vale com a compra da Ultrafértil, em 2010. As obras de expansão do TUF incluem a construção de mais três berços de atracação. Hoje tem apenas um.
O empreendimento vai comportar ainda a compra de material rodante para a FCA e a construção e adaptação de terminais e pátios de apoio nas proximidades da malha da estrada-de-ferro para integrar ferrovia e porto, informou a assessoria do terminal. A FCA corta sete estados sendo os quatro do Sudeste, Bahia, Sergipe e Goiás e sempre transportou commodities agrícolas até o porto de Santos para outros terminais.
Murilo Ferreira, presidente executivo da Vale, apresentou a VLI à presidente Dilma, em reunião no Planalto, em 25 de outubro, após divulgação do balanço trimestral da companhia.

A Vale está tirando do papel o projeto de uma nova empresa de logística, chamada Valor da Logística Integrada (VLI), que vai reunir ativos de ferrovia e portos para transporte de carga geral, excluindo os ativos tradicionais da companhia que movimentam minério de ferro. Por enquanto, a controlada VLI é 100% da companhia, mas a direção da mineradora está atraindo investidores internacionais para fechar uma parceria no negócio, apurou o "Valor". Dois projetos da nova empresa somam investimentos da ordem de R$ 8 bilhões.


Constituída com o nome de Vale Logística Integrada no ano passado, a VLI mudou de nome recentemente. A ideia da Vale ao criar a companhia é concentrar ativos e operações no segmento de logística de carga geral numa única empresa controlada e dar mais foco a gestão deste negócio, como destaca em comunicado enviado à CVM.


Inicialmente, os planos da mineradora para a VLI incluiam uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) na Bovespa. Mas isso foi alterado. A Vale optou por abrir espaço para sócios estratégicos. O motivo do novo desenho do projeto foi a crise global que tem derrubado os preços do minério de ferro e as cotações das commodities metálicas. A Vale passa por um ajuste estratégico, dentro de um cenário adverso, para reduzir custos e a busca de parceiros para seus projetos faz parte do novo modelo de gestão.


A VLI vai gerir e operar a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA); a ferrovia Norte-Sul; o Porto de Mearim, no Maranhão, em fase de implantação; e o TUF (antigo terminal da Ultrafértil) expandido, instalado no porto de Santos, que anteriormente ficaria sob a guarda da Vale Fertilizantes.


O projeto do Terminal portuário de Mearim (TPM), em Bacabeira, a 60 quilômetros da capital São Luís, deve receber cargas pelas ferrovias Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás (EFC). A assessoria da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio do governo do Maranhão confirmou o projeto ao "Valor", avaliado em R$ 4,5 bilhões.


O terminal maranhense, em fase de licenciamento ambiental, está sendo tocado por um consórcio formado pela Vale e pela Aurizônia Empreendimentos, empresa com sede no Rio. A Aurizônia e a Vale já conseguiram a outorga de construção do terminal da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no ano passado. Depois da construção, o consórcio que vai operar o porto de Mearim terá que solicitar à Antaq autorização para operar o TPM. A concessão deste porto privativo é de 25 anos, prorrogados por mais 25.


O "Valor" procurou Antonio Assumpção, procurador da Aurizônia Empreendimentos, no Rio, que responde pelo projeto, para falar sobre a participação da empresa no empreendimento de Mearim, mas o executivo não respondeu aos telefonemas.


A Aurizônia previa construir uma siderúrgica na retroárea de Mearim, onde está sendo erguida ainda uma refinaria da Petrobras, cujo investimento foi adiado para 2018. O local do TPM é estratégico para negócios de carga geral.


Além do TPM, a nova companhia vai operar o Terminal da Ultrafértil (TUF), cuja expansão deve demandar recursos de R$ 3,5 bilhões, incluindo melhorias na FCA. A Vale, através da VLI, tem planos de se tornar a maior operadora de logística integrada para exportação de granéis sólidos no porto de Santos (SP). O terminal será ampliado em 300% sobre sua capacidade atual. E será acessado por ferrovia, sem adicionar nenhum caminhão na região, informou fonte próxima da Vale envolvida na criação da VLI.


A ampliação do TUF está em processo de licenciamento ambiental e é prevista para entrega em 2015, mas ainda não tem outorga da Antaq para a construção. O terminal passou para a Vale com a compra da Ultrafértil, em 2010. As obras de expansão do TUF incluem a construção de mais três berços de atracação. Hoje tem apenas um.


O empreendimento vai comportar ainda a compra de material rodante para a FCA e a construção e adaptação de terminais e pátios de apoio nas proximidades da malha da estrada-de-ferro para integrar ferrovia e porto, informou a assessoria do terminal. A FCA corta sete estados sendo os quatro do Sudeste, Bahia, Sergipe e Goiás e sempre transportou commodities agrícolas até o porto de Santos para outros terminais.


Murilo Ferreira, presidente executivo da Vale, apresentou a VLI à presidente Dilma, em reunião no Planalto, em 25 de outubro, após divulgação do balanço trimestral da companhia.

 

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