Evento

Usinagem 2012 é marcado pela geração de novas oportunidades de negócio

Setor retoma otimismo com o mercado.

Redação
23/10/2012 18:08
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Ao longo de quatro dias, a sétima edição da feira e congresso Usinagem, realizada entre 16 e 19 de outubro no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo, revelou que boa parte dos expositores está otimista em relação á retomada do crescimento pelo setor, depois de um primeiro semestre de 2012 com resultados abaixo da expectativa. Mas alguns participantes manifestaram a expectativa de que o governo tome medidas efetivas para o reaquecimento da indústria.
Depoimentos mostram que o público do Usinagem 2012 caracterizou-se pela maior qualificação e poder de influência na decisão de compra, o que proporcionou às expositoras contatos com alto potencial de conclusão de negócios nos próximos meses, e ampliou a perspectiva de incremento das vendas ainda este ano. Pelos dados oficiais da organizadora, foram seis mil visitantes na feira, número similar à última edição do Usinagem, em 2010, entre usuários oriundos dos setores petrolífero, automobilístico, autopeças, eletroeletrônica, eletrodoméstico, informática, telecomunicações e de material elétrico, entre outros.
Já o congresso teve 49 apresentações durante três dias em dois auditórios com programação simultânea. A grade foi dedicada às necessidades dos profissionais da área de usinagem com trabalhos técnicos, estudos de casos, painéis de debates, análise de novas tecnologias e soluções para processos (torneamento, fresamento, retificação, eletroerosão, furação/rosqueamento, corte de engrenagens); manuseio, preparação e estocagem de materiais; ferramentas de corte; acessórios e periféricos; dispositivos para medição, hardware e software. O público foi de 210 congressitas.
O Usinagem 2012 conta com o apoio das mais representativas entidades do setor, como a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei). Para o presidente da entidade, Ennio Crispino, o evento vem se fortalecendo a cada edição.
“Pude notar um aumento no número de empresas expositoras, com a participação de grandes fabricantes internacionais de máquinas com alto agregado tecnológico. A presença de marcas reconhecidas mundialmente pela elevada qualidade de suas linhas de produtos colabora para ampliar a importância da feira, conferindo-lhe um status de relevância mundial. Como presidente da entidade que representa os importadores de máquinas e equipamentos industriais no Brasil, a possibilidade de termos mais uma grande feira anual capaz de atrair visitantes qualificados é uma ótima perspectiva”, declara Crispino.
A visão otimista dos fornecedores quanto ao aquecimento do setor metal-mecânico manifestou-se de formas diversas. “O atual momento do setor de máquinas e ferramentas é positivo, fundamentado pela redução dos juros da economia. Isso propiciará o crescimento do nosso mercado, especialmente, pela excelente taxa fixa de 2,5% ao ano para compras de máquinas brasileiras através da Finame, uma oportunidade que acaba em 31 de dezembro e que não pode ser perdida pelos compradores”, alerta o diretor da Mello Máquinas e Equipamentos, Roberto Ferraretto de Mello. “Esta foi a nossa terceira participação na feira Usinagem, e o que percebemos é que o evento cresceu  mais uma vez na qualidade dos visitantes que apresentam alto conhecimento técnico, caracterizando a grande diferenciação desta exposição e congresso”, avalia o executivo.
Participante também pela terceira vez, a Prodwin também avalia o público visitante do Usinagem 2012 como bastante qualificado e vislumbra boas perspectiva de negócios a partir dos 120 novos contatos travados durante os quatro dias do evento. “Tivemos um primeiro semestre fraco e com redução nas vendas de 2% em relação ao mesmo período de 2011”, relata o executivo Odair Hernandes. “No entanto, percebemos uma reação do setor nos últimos meses e, somado a alguns negócios que esperamos concluir ainda este ano, projetamos o crescimento em torno de 12% para 2012. Para o ano que vem, incluindo os contratos decorrentes da nossa participação no Usinagem, a conquista de novos mercados no Brasil e o início das exportações, projetamos crescer em torno de 20%”, estima Hernandes.
A Makino, que há pouco mais de um ano busca se estabelecer no mercado brasileiro como um fornecedor de alta tecnologia, pode perceber o fortalecimento de sua marca no país. “Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos na feira. O evento se mostrou muito eficaz em reunir um público focado em conhecer melhor novas tecnologias, pois conseguiu reunir técnica, visando aprendizado e aperfeiçoamento em novos processos e aplicações de novas tecnologias. Pelos contatos realizados com os visitantes, sentimos que a Makino já está se tornando uma marca conhecida no Brasil. Alguns negócios se iniciaram na feira e tenho certeza que outros novos virão como fruto desta participação”, declara o Gerente Geral da companhia no Brasil, José Luis V. Martin.
Com uma percepção menos otimista do momento que o setor industrial atravessa, o Managing Director da Fuchs do Brasil, Antonio Oliveira, enxerga diferenças entre o que se declara sobre o setor e o que as empresas vivenciam. “Em 2012 houve uma crise não divulgada. O setor industrial do país viu os meses passarem sem nada melhorar. Muitas empresas têm perdido negócios para a concorrência internacional e estão sendo obrigadas a dispensar funcionários, pois a produção está muito baixa”. Para ele, no evento os próprios clientes comentaram sobre o cenário vivido pela indústria brasileira e declararam esperar medidas que revertam este quadro. “Todos nós esperamos que o governo tome algumas ações, para que o cenário de 2012 não se repita em 2013 e para que o Brasil volte a crescer como nos anos de 2006 e 2007”, declara o executivo.
Participante de todas as edições, a Deb´Maq antecipa a sua participação na próxima Usinagem. "Esta já é uma feira tradicional e bastante sedimentada no calendário dos principais eventos do país. A edição de 2012 se superou pela qualidade do público, com visitantes realmente interessados em conhecer os produtos e fechar negócios”, observou Eduardo Trevisan, gerente geral da Deb'Maq. “O seminário que acontece em paralelo ao evento também é de suma importância, uma vez que traz informações sobre as tecnologias mais atuais para otimização dos processos produtivos. Enfim, um evento cada vez mais estruturado e que, certamente, movimenta todo o setor. A Deb´Maq se orgulha em ter participado de todos as edições da Usinagem e certamente terá presença garantida em 2014", afirma Trevisan.

Ao longo de quatro dias, a sétima edição da feira e congresso Usinagem, realizada entre 16 e 19 de outubro no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo, revelou que boa parte dos expositores está otimista em relação á retomada do crescimento pelo setor, depois de um primeiro semestre de 2012 com resultados abaixo da expectativa. Mas alguns participantes manifestaram a expectativa de que o governo tome medidas efetivas para o reaquecimento da indústria.


Depoimentos mostram que o público do Usinagem 2012 caracterizou-se pela maior qualificação e poder de influência na decisão de compra, o que proporcionou às expositoras contatos com alto potencial de conclusão de negócios nos próximos meses, e ampliou a perspectiva de incremento das vendas ainda este ano. Pelos dados oficiais da organizadora, foram seis mil visitantes na feira, número similar à última edição do Usinagem, em 2010, entre usuários oriundos dos setores petrolífero, automobilístico, autopeças, eletroeletrônica, eletrodoméstico, informática, telecomunicações e de material elétrico, entre outros.


Já o congresso teve 49 apresentações durante três dias em dois auditórios com programação simultânea. A grade foi dedicada às necessidades dos profissionais da área de usinagem com trabalhos técnicos, estudos de casos, painéis de debates, análise de novas tecnologias e soluções para processos (torneamento, fresamento, retificação, eletroerosão, furação/rosqueamento, corte de engrenagens); manuseio, preparação e estocagem de materiais; ferramentas de corte; acessórios e periféricos; dispositivos para medição, hardware e software. O público foi de 210 congressitas.


O Usinagem 2012 conta com o apoio das mais representativas entidades do setor, como a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei). Para o presidente da entidade, Ennio Crispino, o evento vem se fortalecendo a cada edição.


“Pude notar um aumento no número de empresas expositoras, com a participação de grandes fabricantes internacionais de máquinas com alto agregado tecnológico. A presença de marcas reconhecidas mundialmente pela elevada qualidade de suas linhas de produtos colabora para ampliar a importância da feira, conferindo-lhe um status de relevância mundial. Como presidente da entidade que representa os importadores de máquinas e equipamentos industriais no Brasil, a possibilidade de termos mais uma grande feira anual capaz de atrair visitantes qualificados é uma ótima perspectiva”, declara Crispino.


A visão otimista dos fornecedores quanto ao aquecimento do setor metal-mecânico manifestou-se de formas diversas. “O atual momento do setor de máquinas e ferramentas é positivo, fundamentado pela redução dos juros da economia. Isso propiciará o crescimento do nosso mercado, especialmente, pela excelente taxa fixa de 2,5% ao ano para compras de máquinas brasileiras através da Finame, uma oportunidade que acaba em 31 de dezembro e que não pode ser perdida pelos compradores”, alerta o diretor da Mello Máquinas e Equipamentos, Roberto Ferraretto de Mello. “Esta foi a nossa terceira participação na feira Usinagem, e o que percebemos é que o evento cresceu  mais uma vez na qualidade dos visitantes que apresentam alto conhecimento técnico, caracterizando a grande diferenciação desta exposição e congresso”, avalia o executivo.


Participante também pela terceira vez, a Prodwin também avalia o público visitante do Usinagem 2012 como bastante qualificado e vislumbra boas perspectiva de negócios a partir dos 120 novos contatos travados durante os quatro dias do evento. “Tivemos um primeiro semestre fraco e com redução nas vendas de 2% em relação ao mesmo período de 2011”, relata o executivo Odair Hernandes. “No entanto, percebemos uma reação do setor nos últimos meses e, somado a alguns negócios que esperamos concluir ainda este ano, projetamos o crescimento em torno de 12% para 2012. Para o ano que vem, incluindo os contratos decorrentes da nossa participação no Usinagem, a conquista de novos mercados no Brasil e o início das exportações, projetamos crescer em torno de 20%”, estima Hernandes.


A Makino, que há pouco mais de um ano busca se estabelecer no mercado brasileiro como um fornecedor de alta tecnologia, pode perceber o fortalecimento de sua marca no país. “Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos na feira. O evento se mostrou muito eficaz em reunir um público focado em conhecer melhor novas tecnologias, pois conseguiu reunir técnica, visando aprendizado e aperfeiçoamento em novos processos e aplicações de novas tecnologias. Pelos contatos realizados com os visitantes, sentimos que a Makino já está se tornando uma marca conhecida no Brasil. Alguns negócios se iniciaram na feira e tenho certeza que outros novos virão como fruto desta participação”, declara o Gerente Geral da companhia no Brasil, José Luis V. Martin.


Com uma percepção menos otimista do momento que o setor industrial atravessa, o Managing Director da Fuchs do Brasil, Antonio Oliveira, enxerga diferenças entre o que se declara sobre o setor e o que as empresas vivenciam. “Em 2012 houve uma crise não divulgada. O setor industrial do país viu os meses passarem sem nada melhorar. Muitas empresas têm perdido negócios para a concorrência internacional e estão sendo obrigadas a dispensar funcionários, pois a produção está muito baixa”. Para ele, no evento os próprios clientes comentaram sobre o cenário vivido pela indústria brasileira e declararam esperar medidas que revertam este quadro. “Todos nós esperamos que o governo tome algumas ações, para que o cenário de 2012 não se repita em 2013 e para que o Brasil volte a crescer como nos anos de 2006 e 2007”, declara o executivo.


Participante de todas as edições, a Deb´Maq antecipa a sua participação na próxima Usinagem. "Esta já é uma feira tradicional e bastante sedimentada no calendário dos principais eventos do país. A edição de 2012 se superou pela qualidade do público, com visitantes realmente interessados em conhecer os produtos e fechar negócios”, observou Eduardo Trevisan, gerente geral da Deb'Maq. “O seminário que acontece em paralelo ao evento também é de suma importância, uma vez que traz informações sobre as tecnologias mais atuais para otimização dos processos produtivos. Enfim, um evento cada vez mais estruturado e que, certamente, movimenta todo o setor. A Deb´Maq se orgulha em ter participado de todos as edições da Usinagem e certamente terá presença garantida em 2014", afirma Trevisan.

 

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