Energia

Usina Termelétrica movida à casca de arroz é inaugurada em São Borja, no Rio Grande do Sul

Na última sexta-feira (25/05), foi inaugurada a Usina Termelétrica de São Borja, no Rio Grande do Sul. A planta é a maior do Brasil com geração de energia a partir de casca de arroz e está em condicionamento desde abril de 2010. A usina pertence ao fundo de investimento alemão MPC Bionergie

Redação
31/05/2012 17:56
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Na última sexta-feira (25/05), foi inaugurada a Usina Termelétrica de São Borja, no Rio Grande do Sul. A planta é a maior do Brasil com geração de energia a partir de casca de arroz e está em condicionamento desde abril de 2010.  A usina pertence ao fundo de investimento alemão MPC Bionergie Brasilien GmbH & Co. KG e é operada pela Dalkia Brasil, subsidiária da Veolia Environnement e da Eletricité de France (EDF). 
 

A capacidade de geração é de 85 mil MWh ao ano e deverá ser atingida até o final de 2012, com consumo de cerca de 100 mil toneladas de casca ao ano. Desde 2010, a planta opera com 100% de seu potencial. A estimativa é que, do total de energia gerado, 10% seja destinado à alimentação da usina e 90% seja comercializado à rede pública.   
 

A escolha da matriz energética deve-se ao fato de o Rio Grande do Sul ser o maior produtor brasileiro de arroz. A casca do grão é um insumo descartado em aterros e não tem valor comercial. A utilização da casca no processo de geração soluciona um problema ambiental e diminui o custo global da energia. 
 

A UTE de São Borja é a primeira planta de biomassa operada pela Dalkia no Brasil. No mundo, a expertise da companhia abrange cerca de 280 projetos com geração de energia a partir de biomassa. A Dalkia é responsável pela operação e manutenção da planta e atua desde a preparação da matéria-prima à manutenção das instalações. O objetivo do trabalho é garantir a produção do volume de energia esperado. 
 

“Estamos trabalhando em parceria com os pequenos produtores do entorno da usina, o que tem auxiliado a região de forma econômica, ambiental e social. Outro benefício é o da redução do descarte da casca de arroz no ambiente, atribuindo-lhe uma utilidade”, explica Philippe Roques, diretor industrial da Dalkia. 

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