A modernização da Revap prevê a construção de novas unidades para aumentar a conversão de óleo combustível em derivados mais leves. O epecista será a Toyo Engineering Corporation, com um índice de conteúdo nacional de 80%.
RedaçãoA assinatura dos contratos de modernização da Refinaria Henrique Lage (Revap) e da construção de novas unidades de coqueamento retardado e de hidrotratamento de nafta de coque, além de unidades auxiliares, ocorre nesta terça-feira (23/05), em Nova Iorque.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e dos diretores Almir Barbassa (Financeiro), Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços) estão em Nova Iorque para a assinatura do documento, que através do qual a companhia Toyo Engeneering Corporatino assume o EPC das obras, ainda que tenha um acordo com a Petrobras de utilizar a taxa de consteúdo nacional de 80% no fornecimento de bens e serviços.
O financiamento para as obras será de cerca de US$ 900 milhões, sendo a maior parte (54%), equivamente a US$ 486 milhões, proveniente do Japan Bank for International Cooperation (JBIC). O projeto ainda contará com US$ 378 milhões provenientes de um sindicato de bancos comerciais formado por Santander Banespa, Bank of Tokyo Mitsubishi, Caylon Corporate and Investment Bank, Societe Generale, BNP Paribas, Standard Chartered Bank e Sumitomo Mitsui Banking Corporation (SMBC), alem de US$ 36 milhões provenientes das Trading Companies japonesas Mitsui & Co Ltd e Itochu Corporation.
Segundo informa a Petrobras, as obras devem começar no segundo trimestre de 2006, com o início das operações previsto para o primeiro trimestre de 2009. A Revap é a quarta maior unidade de refino da Petrobras e está localizada no Vale do Paraíba, a 90 Km de São Paulo.
Conforme ressalta a companhia, o projeto de modernização da refinaria alinha-se aos investimentos que vêm sendo efetivados pela Petrobras visando ampliar a capacidade de seu parque de refino para processar petróleo nacional. "O objetivo do empreendimento é aumentar a quantidade de conversão de óleo combustível em derivados mais leves, ajustar o óleo diesel produzido às novas especificações nacionais, iniciar a comercialização de coque pela refinaria e reduzir a emissão de poluentes", se lê no comunicado emitido pela companhia.
A Petrobras estima que o projeto gerará, aproximadamente, 11.500 empregos diretos e 14.500 indiretos durante sua fase de construção. A Companhia promoverá a capacitação da mão-de-obra local durante a implementação do empreendimento, e contratará empresas locais de médio porte para realizar as obras de infra-estrutura do projeto.
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