Cobertura OTC

Ultratec firma acordo com empresa canadense e investe R$ 17 milhões

Parceria com AMR permitirá à Ultratec produzir toda linha de sistemas de processos de óleo e gás em Niterói. Investimento prevê ampliação do canteiro de Niterói.


07/05/2004 03:00
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HOUSTON, TEXAS - A Ultratec será a primeira empresa do Brasil a produzir toda a linha de sistemas de processos de óleo e gás. Por meio de um acordo com a canadense AMR, fechado durante a 35 edição da Offshore Technology
Conference (OTC), em Houston, a empresa brasileira passará a fabricar no Brasil toda a cadeia de produtos químicos necessários para a separação do óleo em plataformas.
O gerente geral da Base de Niterói da Ultratec, Alex Sarmento, revelou que o acordo resultará em um investimento de R$ 17 milhões, 50% dos quais nas obras de ampliação de seu canteiro em Niterói, que passará a ter capacidade para acomodar os skids utilizados no processo de separação.
A outra metade dos recursos financiará a instalação das soldas necessárias para o trabalho.
Sarmento revela que o contrato prevê que a AMR forneça a tecnologia do processo e os internos, que são as placas de aço que garantem a separação das impurezas. Dessa forma, a empresa canadense torna-se capacitada, por meio da Ultratec, a participar de futuras licitações da Petrobras na condição de fornecedor nacional. Já a Ultratec, afirma Sarmento, amplia sua competitividade com uma parceria que lhe garante maiores chances em futuros projetos do setor. Para ampliar o canteiro da empresa, em Niterói,
a Ultratec adquiriu o terreno da fábrica de sardinhas Gomes da Costa.
O executivo revela que, embora o acordo tenha sido assinado em Houston, durante a OTC, os entendimentos entre as duas companhias já se desenrolavam há pelo menos seis meses. Sarmento revela que o negócio foi intermediado
pela consultoria Exinvest, que segundo um de seus sócios, Augusto Rocha, quer se especializar na busca de parceiros estrangeiros para companhias
brasileiras no bojo das exigências de conteúdo nacional.
"Essa é apenas a primeira iniciativa nesse sentido. Queremos fechar novos negócios que sejam positivos não só para os investidores, mas principalmente para o Brasil. Essa tem sido a tendência dessa OTC. Agora que o conteúdo
local tornou-se uma orientação definitiva de governo, verificou-se um aumento
na procura de parcerias comerciais", disse Rocha, que manteve novos contatos com empresários nacionais e estrangeiros durante a OTC.
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