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HOUSTON, TEXAS - A elevação do risco-país, a alta dos preços internacionais do petróleo e a fuga de capitais por conta da perspectiva de aumento dos juros no mercado americano não alterarão a condução da gestão financeira da Petrobras. O diretor da Área Financeira da companhia, José Sérgio Gabrielli, assegurou que, embora a turbulência dificulte novas captações no mercado, o perfil da dívida da empresa, com um percentual significativo de longo prazo, torna a situação da Petrobras confortável.
"Nós não precisamos ir ao mercado neste momento. Até porque a Petrobras tem uma geração de caixa que, na teoria, é suficiente para honrar os papéis previstos para vencer este ano. Ou seja, só faz sentido recorrer ao mercado, para nós, se for para melhorar o perfil da dívida total, com o seu alongamento. E por isso nós preferimos esperar passar essas oscilações de curto prazo", justificou Gabrielli, que embarcou nesta terça-feira (03/05) para o Rio, de Houston, onde estava para a Offshore Technology Conference (OTC), a maior feira de fornecedores do setor petrolífero do mundo. "Nada muda em nossa política", concluiu.