Offshore

Tráfego intenso de plataformas no Rio

Com 18 meses de atraso, a P-43 chega à reta final no estaleiro da Mauá-Jurong, que não terá descanso. A P-50 também atracou na área nesta quarta-feira (22/09) à espera do início das obras de instalação e integração de módulos.


23/09/2004 03:00
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Com 18 meses de atraso, a P-43 chega à reta final no estaleiro da Mauá-Jurong, que não terá descanso. A P-50 também atracou na área nesta quarta-feira (22/09) à espera do início das obras de instalação e integração de módulos.
 A P-50, vinda de Cingapura onde passou pelo processo de conversão para FPSO, atracou ontem no estaleiro Mauá-Jurong, em Niterói, justamente no dia em que investidores e jornalistas estavam fazendo uma visita programada à P-43. A chegada da P-50, que deverá produzir 180 mil barris em Albacora Leste, e o término da P-43, que juntamente com a P-48, vai produzir 300 mil barris de óleo/dia no campo de Barracuda-Caratinga, deram um novo alento à Petrobras e à KBR-Halliburton, responsável pela execução deste mega-projeto que, no total, vai absorver em torno de US$ 3 bilhões 112 milhões. Com o início da produção da P-43, em Barracuda, previsto para novembro, e da P-48, para janeiro de 2005, o diretor de Exploração & Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, acredita que a meta da auto-suficiência poderá ser atingida até o fim de 2005, quando a previsão era 2006. E acrescentou que a companhia deve fechar o ano com um pico de produção de 1,700 milhão de barris/dia.
 Guilherme Estrella e o diretor Financeiro e de Relações com o Investidor, Sergio Gabrielli de Azevedo, que acompanhou a visita dos analistas de mercado e investidores, não deram maiores detalhes sobre a negociação que está havendo entre a Petrobras e a KBR, para aparar as últimas arestas de uma contenda que se arrasta há quase dois anos. Em pauta está uma série de reivindicações dos dois lados no que se refere ao escopo da obra e valores, além de perdas e danos que a Petrobras teve devido ao atraso na entrega das duas embarcações. Os dois executivos afirmam que a negociação está na reta final e que, possivelmente, nem ia para arbitragem.
 Ou seja, já estão sinalizando que o que prometia se tornar um grande caso nos tribunais pode acabar em acordo entre quatro paredes.

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