O diretor geral da Total no Brasil, Patrick Pluen, defende a integração gasífera regional como fator fundamental para manter investimentos na exploração de gás na Bolívia. O país andino continua entre as prioridades da companhia, assim como Brasil e Colômbia.
O diretor geral da Total E&P no Brasil, Patrick Pluen, admite a possibilidade de participar em uma nova licitação de expansão do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), caso a proposta seja lançada. O executivo afirmou, durante a conferência Latin Upstream, que ocorre durante os dias 17 e 18 de abril no Rio de Janeiro, que considera a integração gasífera da América do Sul um fator importante para a manutenção das atividades de Exploração e Produção de gás na região.
"É importante ter reservas de gás, mas também é importante vender o produto e um dos mercados mais ativos no momento é o Brasil, também Argentina e Chile, embora tenha problemas políticos com a Bolívia", comentou.
A Total tem participações em campos de gás natural na Bolívia e mantém o país entre suas prioridades na região apesar das mudanças políticas decorrentes da nacionalização dos hidrocarbonetos.
"As reservas de gás na Bolívia são volumes importantes e esperamos o fim das negociações sobre os contratos. O que queremos é estabilidade política e regras claras", resume.
Além de investimentos na Bolívia, a Total inclui a exploração de líquidos na Colômbia e a participação na Nona Licitação da Agência Nacional do Petróleo no Brasil como prioridades de investimentos na região. A companhia ainda tem expectativa de produção na Venezuela e em Trinidad e Tobago.
Em 2006, a Total produziu 96 mil barris de óleo equivalente por dia na Venezuela, 21 mil de boepd na Bolívia, 78 mil boepd na Argentina e 9 mil boepd em Trinidad e Tobado. A companhia atua em 41 países, com produção em 29 deles, perfazendo um total de 2,489 milhões de barris óleo equivalente por dia. A reserva provada da total é de cerca de 11,1 bilhões de barris de óleo equivalente.
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