Brasil Offshore

Tem início, em Macaé, um dos maiores eventos do setor

Teve início nesta terça-feira (19) em Macaé (RJ) a quarta edição da Brasil Offshore – Feira e Conferência Internacional da Indústria Offshore de Petróleo e Gás.

Da Redação
19/06/2007 03:00
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Teve início nesta terça-feira (19) em Macaé (RJ) a quarta edição da Brasil Offshore – Feira e Conferência Internacional da Indústria Offshore de Petróleo e Gás. O evento, que se consolida como o terceiro maior evento do setor no mundo, acontece em Macaé, base de operações da Petrobrás na Bacia de Campos, responsável por 85% da produção nacional de petróleo e por 42% da produção de gás natural.

O evento contará com a participação de 583 empresas expositoras, representando 35 países. A previsão dos organizadores é de mais de 35 mil visitantes em quatro dias (a Brasil Offshore termina na sexta-feira, 22). De 2001, quando foi realizada pela primeira vez, até a última edição em 2005, o evento dobrou o número de expositores e quadruplicou a área de exposição, contando hoje com 27 mil metros quadrados de área no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

Além do número de dias de realização ampliado – a partir desta edição serão quatro dias de feira, a Brasil Offshore deste ano conta com o enriquecimento da programação técnica a partir da parceria entre o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e da Seção Brasil da Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE) como organizadores das palestras.

O tema da conferência neste ano é "Gestão de campos maduros offshore", destacando temas como a produção e transporte de óleo pesado, campos inteligentes e tratamento e descarte de água produzida.

"A Brasil Offshore é resultado do esforço de instituições e empresas que acreditaram no potencial do evento desde sua primeira edição", afirmou durante a cerimônia de abertura o diretor geral da MG Media Group do Brasil, Eric Henderson, lembrando que a realização, em 2001 num campo de futebol da Escola Técnica. "Como nasceu em um campo de futebol, tem um futuro garantido", brincou Henderson, um dos idealizadores do evento.

O diretor geral da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip), Eloy Fernándes y Fernándes, ressaltou a importância do evento como de projeção internacional. "Macaé hoje é uma referência para o setor de óleo e gás no mundo".

O gerente geral da Petrobras na Bacia de Campos, Carlos Eugênio da Ressurreição afirmou que tudo na região é grandioso, da produção ao número de empregos, lembrando entretanto que o presente é um reflexo do passado. "Estamos completando 30 anos de operações na Bacia de Campos com uma produção ainda crescente. Isso tudo graças ao pioneirismo dos anos 60 e 70. Algo que marcou a história da indústria do petróleo no Brasil e no mundo", afirmou. "No entanto, os desafios continuam: hoje tanto quanto antes, precisamos pensar na revitalização dos campos maduros, precisamos instalar novos projetos e fazer novas descobertas", lembrou.

"Aqui na Bacia de Campos nós começamos a escrever um novo e importante capítulo da história nacional", concordou o presidente do IBP, João Carlos de Luca.

O primeiro dia da Brasil Offshore contou ainda com a presença do governador do estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno.

"Macaé e a Bacia de Campos representam um caso de sucesso para o Brasil. Eu lembro quando foi anunciada a descoberta da Bacia de Campos e fico impressionado com o que foi feito de lá para cá", disse Bueno.

Para o governador do Rio de Janeiro, a Brasil Offshore é um evento importante para a agenda de investimentos do estado. "Macaé é uma combinação perfeita, importante e rara no país. Uma região com vocação para a exploração e produção de petróleo e gás, com disponibilidade de infra-estrutura e de um parque de facilidades e com grandes administrações á frente da cidade", declarou Cabral, lembrando os US$ 25 bilhões que serão investidos na região nos próximos anos. "Macaé causa muito orgulho para o estado do Rio de Janeiro e as perspectivas são extraordinárias, não só com os investimentos da Petrobras, mas também das outras empresas que aqui estão e que aqui estarão nos próximos anos", finalizou.

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