Os preços da celulose devem ficar estáveis até o fim do ano, prevê a Suzano Papel e Celulose. Durante o terceiro trimestre, houve redução no preço em US$ 50 por tonelada em agosto, reflexo dos consecutivos aumentos ocorridos nos meses de abril, maio e junho.
Mas durante setembro e outubro, os preços foram mantidos, tendência que deve prevalecer nos próximos meses. "O cenário mais provável é de estabilidade neste ano", disse o diretor de Relações com Investidores da companhia, Antonio Maciel Neto.
O executivo destacou a retomada da demanda da China, que havia enfraquecido em agosto, período em que o volume excedente foi alocado para Europa e Brasil.
Já em setembro, o mercado chinês voltou a comprar. Do segundo para o terceiro trimestre, as vendas de celulose para a Ásia foram de 36,7% para 25,8%. Atualmente, os estoques globais de celulose da Suzano estão em 32 dias, abaixo da média histórica.
Em reais, o preço líquido médio da celulose alcançou R$ 1.308,70 por tonelada, o que corresponde a uma redução de 1,6% em relação ao segundo trimestre deste ano, e um avanço de 50,3% em comparação com o terceiro trimestre do ano passado.