"O objetivo é fortalecer a petroquímica nacional para que ela seja mais competitiva nacional e internacionalmente. E a chave da competitividade é a concentração", afirmou Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras, sobre a possibilidade de aquisições de companhias no Sudeste.
A onda de aquisições iniciada com a compra da Ipiranga, no Rio Grande Sul, está chegando ao Sudeste. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informa que a Petrobras já conversa com os grandes grupos do Sudeste, especialmente Suzano e Unipar.
"O objetivo é fortalecer a petroquímica nacional para que ela seja mais competitiva nacional e internacionalmente. E a chave da competitividade é a concentração", afirmou Costa.
O executivo explicou, ainda, que a chave desse pool de atividades petroquímicas é o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), por ser a única unidade a ter matéria-prima disponível e relativamente barata.
O executivo ponderou que, embora o Sudeste tenha ainda grandes empreendimentos petroquímicos com a unidade de Paulínea, em São Paulo, e a Rio Polímeros, no Rio de Janeiro. Só o Comperj tem condições de crescer.
"Em Paulínea precisamos de nafta importada, na Riopol não podemos crescer porque não temos gás", disse.
Um dos fatores de pressão do mercado petroquímica mundial são as negociações para a construção de um pólo petroquímico a partir de gás natural no Oriente Médio.
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