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Summit'2011 : Petrobras destaca sustentabilidade, logística e planejamento estratégico

No evento que ocorreu na noite de sexta-feira (23), o gerente de Distribuição, Logística e Transporte do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Luiz Claudio Paschoal, apresentou cases de negócios focados em sustentabilidade, logística e planejamento estratégico. Durante a palestra, Paschoa

Agência Petrobras
26/09/2011 12:33
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O gerente de Distribuição, Logística e Transporte do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Luiz Claudio Paschoal, foi um dos palestrantes do Summit’2011 Gmap. No evento, que ocorreu na noite de sexta-feira (23) na Unisinos, em São Leopoldo (RS), foram apresentados cases de negócios focados em sustentabilidade, logística e planejamento estratégico. A programação teve o objetivo de compartilhar as experiências dos projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos entre o Grupo de Modelagem para o Aprendizagem (GMAP) e empresas participantes.

Para Paschoal, o atual desenvolvimento econômico do Brasil exige que as empresas realinhem suas estratégias de produção e logística. No que diz respeito a Petrobras, o momento deve-se, principalmente, à descoberta do pré-sal, que possibilitou a exploração de petróleo a uma profundidade de sete mil metros de profundidade no oceano. Com isso, a companhia estima que a produção seja ampliada dos mais de 2,5 milhões de barris de petróleo equivalente por dia para acima de 3 milhões em 2015, superando os 6 milhões de barris em 2020. Em função do panorama, o gerente indicou os desafios da Petrobras, como o logístico, ocasionado pela expansão das fronteiras de produção de petróleo, assim como pelo crescimento do parque de refino, o aumento acelerado do consumo de combustíveis, pela sazonalidade no consumo de gasolina, causada pela introdução do motor flex no mercado, e pela movimentação de biocombustíveis, que exige investimentos em infraestrutura específica.

Para suportar a adaptação da companhia ao novo cenário, a gerência de Distribuição, Logística e Transporte, ligada à Pesquisa e Desenvolvimento do Abastecimento e Biocombustíveis (PDAB), trabalha na busca pela excelência dos processos, em parceria com instituições de pesquisa do país, através da Rede Temática de Cadeias de Suprimento. Um dos parceiros nesta rede é o GMAP, projeto formado pela Unisinos, empresas e acadêmicos, voltado ao estudo e desenvolvimento de pesquisas aplicadas.

Durante o evento, Paschoal descortinou ao publico, formado por empresários e estudantes, dois cases resultantes do trabalho conjunto com a entidade. Ambos derivam da utilização do pensamento sistêmico. O primeiro consistiu na análise da cadeia de distribuição do GLP. O projeto teve o objetivo de entender, diagnosticar e indicar ações para melhorar a eficiência e garantir a sustentabilidade a longo prazo. “Foram  analisadas as relações sistêmicas relacionadas com a garantia de sustentabilidade da cadeia do GLP e a avaliação dos impactos de possíveis cenários futuros para o setor”, detalhou o gerente. A conclusão foi de que os fatores que alavancam a sustentabilidade da cadeia depende diretamente da garantia do abastecimento, liquidez dos ativos, melhoria do nível de saúde e segurança da população e da satisfação do cliente. “É neste sentido que vamos traçar nossas estratégias e planos de ação”, adiantou ele.

A análise do stress da tancagem foi o segundo caso mostrado por Paschoal. Nesta situação, o projeto visou principalmente ao desenvolvimento de uma abordagem sistêmica do grau de stress, causado pelo desequilíbrio entre o espaço necessário e o disponível para o armazenamento do petróleo e seus derivados líquidos. “É um trabalho que ainda não está acabado, mas possibilitará que tenhamos uma visão sistêmica que considere também a arquitetura dos tanques, sua manutenção, o processo de limpeza, a redução da formação, a recuperação de borra e a minimização da corrosão”, indicou o representante da Petrobras. Ele complementa que o uso de novos métodos de inspeção e a gestão dos serviços e da compra de materiais, entre outros elementos, possibilitarão a otimização do processo.

Coordenado pela Unisinos, o GMAP desenvolve projeto de pesquisa aplicada juntamente com Petrobras, Vale, Samarco, Fibria, G&MA, Bio-Manguinhos/Fiocruz, Fiergs, BSBios, AGDI/SPDI/RS, Sebrae/RS, Wilson, Sons e SystemHaus. O evento contou também com a presença de Antônio Sérgio, representante da Vale, Francisco Antônio Mesquita, diretor da Unidade de Educação Continuada da Unisinos, Luís Henrique Rodrigues, coordenador geral do Gmap, e Daniel Lacerda, coordenador acadêmico do Gmap.
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