A Petrobras está negociações com a Empresa Rio Bravo Investimentos para avaliar as condições da operação.
A Petrobras estuda a possibilidade de construir exclusivamente as suas plataformas do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading) em um provável dique-seco que seria construído pelas construtoras Camargo Correa e Queiroz Galvão, no porto de Suape, em Pernambuco. Segundo o diretor de serviços da estatal, Renato Duque, a companhia está em negociações com a Empresa Rio Bravo Investimentos, que foi a responsável pela licitação das instalações para construção e reparo de plataformas de produção de petróleo do tipo semi-submersível, vencido pelo estaleiro de Rio Grande (RS).
A idéia seria de arrendar o dique pernambucano pelo prazo de 12 anos, seguindo os mesmos moldes do modelo gaúcho - com dois anos de carência e 10 anos para a construção - e se possível construir no local a plataforma P-57. Duque informou que a escolha pela construtoras Camargo Correa e Queiroz Galvão se daria pelo fato do consórcio ter se classificado em segundo lugar na licitação anterior. Ele não mencionou o valor do investimento
P-55
O executivo confirmou ainda que além da semi-submersível P-55, outras três plataformas serão construídas nas instalações de Rio Grande. Renato O diretor de serviços da Petrobras disse também que a publicação do edital de licitação da plataforma deve sofrer um atraso de 30 dias para a avaliação esclarecimentos feitos pelos participantes.
Rio Grande
Para atender às necessidades da Petrobras, o dique de Rio Grande terá 140m x 130 m e calado de 13,8m. Além da instalação principal, a infra-estrutura ainda compreece cais, oficinas de processamento de aço e áreas de apoio.
A licitação foi concluída hoje, 3 de julho, com a assinatura do contrato. O valor proposto pelo Estaleiro Rio Grande foi de R$ 222 milhões 890 mil.
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