Evento

Sobena comemora 45 anos com expectativas de crescimento para a indústria naval

A assinatura dos contratos de construção de 19 petroleiros entre Transpetro e os consórcios Atlântico Sul e Rio Naval foi parabenizado pelo presidente da Sobena, Amando Bittencourt. Autoridades presentes ao evento enalteceram a fase de realizações da indústria.


13/04/2007 03:00
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A fase promissora da indústria naval brasileira foi a tônica da comemoração dos 45 anos da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena), realizada nesta sexta-feira (13/04), no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro.

O evento contou com a participação de autoridades ligadas ao setor naval e representantes de empresas dos vários segmentos, desde projetistas a construtores. O presidente da Sobena, Armando de Senna Bittencourt, destacou, em seu discurso, que este é o momento das realizações para a indústria e parabenizou a Transpetro pelos contratos assinados recentemente.

A subsidiária de logística da Petrobras assinou contratos para a construção de 19 petroleiros. Cinco Aframax e quatro Panmax serão construídos no estaleiro Sermetal, pelo consórcio Rio Naval; e 10 Suezmax serão construídos pelo consórcio Atlântico Sul, em Pernambuco.

Bittencourt também defendeu a necessidade do desenvolvimento do transporte aquaviário interior, como modal mais adequado ao transporte de grãos e etanol. Segundo ele, o uso de hidrovias é uma solução de menos impacto ambiental do que o transporte terrestre.

Também presente ao evento, o deputado estadual Rodrigo Neves, que preside da comissão em defesa da indústria naval e offshore na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), lembrou da vocação do Rio de Janeiro para a indústria naval. Segundo ele, esta indústria terá um papel importate para o Estado reverter o movimento de esvaziamento econômico e político observado no estado fluminense nos últimos anos.

A secretária de ciência e tecnologia de Niterói, Jandira Feghali, ressaltou que a recuperação da indústria naval brasileira é fundamentalmente uma mudança política. "Essa virada acontece porque conseguimos convencer os políticos que esta indústria, tanto no aspecto da construção quanto da marinha mercante, é uma indústria estratégica para o país e essa visão não pode ser perdida", discursou.

Durante o evento foram homenageados diversas personalidades da indústria naval brasileira. 

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