Internacional

Síria faz petróleo e ouro subirem

Investidores temem que conflito prejudique ofertas.

Valor Econômico
28/08/2013 14:17
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O aumento das tensões na Síria provocou movimentações nos mercados de commodities ontem e levou os preços do petróleo e ouro a fortes altas. Os contratos futuros de petróleo fecharam no nível mais alto em 18 meses em Nova York, com temores sobre uma possível intervenção militar contra a Síria. Investidores temem que o conflito se espalhe pelo Oriente Médio e prejudique a oferta global da commodity.
Com a movimentação dos investidores, o contrato do WTI para outubro subiu 2,9%, ou US$ 3,09, e fechou a US$ 109,01 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), o maior nível desde fevereiro de 2012. Na plataforma eletrônica ICE, em Londres, o contrato do Brent para o mesmo mês teve alta de 3,2%, ou US$ 3,63, para US$ 114,36.
As preocupações com a Síria dominaram as negociações das duas commodities desde segunda-feira, após o secretário de Estado americano, John Kerry, dizer que o uso de armas químicas no país é "indesculpável, um choque de moralidade" e que os EUA irão "decidir como responder ao ocorrido". Oficiais do governo americano disseram ontem que ataques com mísseis contra a Síria podem acontecer na quinta-feira, segundo noticiou a rede de televisão "CNBC".
No caso do ouro, os contratos futuros do metal fecharam no maior nível de mais de três meses, puxados pela busca de investidores por ativos considerados mais seguros. Além das preocupações com a Síria, pesou na decisão dos compradores o temor com o nível de endividamento do governo dos Estados Unidos. O Departamento do Tesouro do país informou que atingirá seu limite de dívida em meados de outubro, antes do esperado.
O contrato de ouro para dezembro subiu 2%, ou US$ 27,10, e fechou negociado a US$ 1.420,20 a onça-troy na Comex, divisão de metais da Nymex.
Já o minério de ferro ficou com preço estável no mercado à vista da China, negociado em US$ 138,7 a tonelada. Segundo operadores, o dia foi calmo, com menor volume de negócios.
A cotação da commodity mineral está se ajustando, após ter subido 29% em pouco menos de três meses com a demanda das siderúrgicas, principalmente chinesas. De US$ 110,40 a tonelada em maio, o valor passou a US$ 142,80 a tonelada na primeira quinzena deste mês. Desde então, o preço vem em leve queda gradual. Nas últimas nove sessões, acumulou baixa de 3%. Os valores são do minério 62% Fe, que é a especificação mais usada como referência no mercado.
Dados recentes de produção siderúrgica na China ainda mostram uma atividade forte, o que vem sustentando a cotação da matéria-prima do aço acima de US$ 130 por tonelada em agosto. O preço médio da commodity está em US$ 136,5 por tonelada no mês, acima da média de julho, de US$ 127,2 a tonelada. No entanto, analistas já começam a esperar uma leve redução da demanda até o fim do ano.

O aumento das tensões na Síria provocou movimentações nos mercados de commodities ontem e levou os preços do petróleo e ouro a fortes altas. Os contratos futuros de petróleo fecharam no nível mais alto em 18 meses em Nova York, com temores sobre uma possível intervenção militar contra a Síria. Investidores temem que o conflito se espalhe pelo Oriente Médio e prejudique a oferta global da commodity.


Com a movimentação dos investidores, o contrato do WTI para outubro subiu 2,9%, ou US$ 3,09, e fechou a US$ 109,01 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), o maior nível desde fevereiro de 2012. Na plataforma eletrônica ICE, em Londres, o contrato do Brent para o mesmo mês teve alta de 3,2%, ou US$ 3,63, para US$ 114,36.


As preocupações com a Síria dominaram as negociações das duas commodities desde segunda-feira, após o secretário de Estado americano, John Kerry, dizer que o uso de armas químicas no país é "indesculpável, um choque de moralidade" e que os EUA irão "decidir como responder ao ocorrido". Oficiais do governo americano disseram ontem que ataques com mísseis contra a Síria podem acontecer na quinta-feira, segundo noticiou a rede de televisão "CNBC".


No caso do ouro, os contratos futuros do metal fecharam no maior nível de mais de três meses, puxados pela busca de investidores por ativos considerados mais seguros. Além das preocupações com a Síria, pesou na decisão dos compradores o temor com o nível de endividamento do governo dos Estados Unidos. O Departamento do Tesouro do país informou que atingirá seu limite de dívida em meados de outubro, antes do esperado.


O contrato de ouro para dezembro subiu 2%, ou US$ 27,10, e fechou negociado a US$ 1.420,20 a onça-troy na Comex, divisão de metais da Nymex.


Já o minério de ferro ficou com preço estável no mercado à vista da China, negociado em US$ 138,7 a tonelada. Segundo operadores, o dia foi calmo, com menor volume de negócios.


A cotação da commodity mineral está se ajustando, após ter subido 29% em pouco menos de três meses com a demanda das siderúrgicas, principalmente chinesas. De US$ 110,40 a tonelada em maio, o valor passou a US$ 142,80 a tonelada na primeira quinzena deste mês. Desde então, o preço vem em leve queda gradual. Nas últimas nove sessões, acumulou baixa de 3%. Os valores são do minério 62% Fe, que é a especificação mais usada como referência no mercado.


Dados recentes de produção siderúrgica na China ainda mostram uma atividade forte, o que vem sustentando a cotação da matéria-prima do aço acima de US$ 130 por tonelada em agosto. O preço médio da commodity está em US$ 136,5 por tonelada no mês, acima da média de julho, de US$ 127,2 a tonelada. No entanto, analistas já começam a esperar uma leve redução da demanda até o fim do ano.

 

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