Mobilização

Sindicato lança Comitê contra os leilões de petróleo

Sindipetro AL/SE protestam sobre os prejuízos do leilão.

Redação, com agências
19/09/2013 13:07
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O Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) lançam o Comitê “O Petróleo Tem que Ser Nosso” de Maceió, nesta quinta-feira (19), a partir das 18h30, no auditório do sindicato (Rua do Imperador, 389, Centro).   O objetivo do comitê é conscientizar os trabalhadores e a sociedade sobre os prejuízos à soberania do país por causa do leilão do pré-sal organizado pelo governo Dilma para 21 de outubro.
Várias entidades do movimento estudantil, popular e sindical, como Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), CSP-Conlutas, Movimento Mulheres em Luta (MML) e Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU de Alagoas (Sindjus) se agregaram na construção do comitê e na definição de uma agenda unificada de mobilizações para barrar o leilão do campo de Libra, o primeiro da era do pré-sal. As entidades avaliaram que é preciso convergir todos os movimentos para a luta contra a privatização desse recurso natural estratégico, para garantir investimentos em saúde pública de qualidade, educação e transporte.
“Libra é a maior descoberta da Petrobrás nos seus 60 anos e um dos maiores do mundo. Para se ter uma ideia da magnitude desse campo, seu valor estimado é de US$ 1,5 trilhão, porém, o governo vai vender por US$ 1,5 bilhão, o que significa 0,1% do valor dessa riqueza. Essa reserva é tão valiosa que alcança quase tudo que nós brasileiros produzimos em um ano”, revelou Nazareno Godeiro, coordenador do Instituto Latino Americano de Estudos Sócioeconômicos (Ilaese).
Para o integrante do comitê, Paulo Bob, a luta das entidades não se restringe a impedir de imediato o leilão de Libra, mas também para evitar que as preciosas reservas de petróleo e gás do país sejam entregues às petrolíferas multinacionais. “Não podemos deixar que os interesses do Brasil fiquem à mercê do mercado estrangeiro, que visa somente o lucro e não as necessidades da população brasileira”.
Ele ressalta que o leilão de Libra precisa ser suspenso imediatamente diante das graves denúncias divulgadas pela imprensa a respeito da espionagem ilegal feita pela Agência norte americana de Segurança Nacional (NSA) sobre a Petrobras.
  
“Ao invadir o sistema de informações da Petrobrás, os Estados Unidos se apropriaram de dados confidenciais acerca de pesquisas, tecnologias e rastreamento de reservas. “Realizar um leilão do maior campo de petróleo do mundo já mapeado, com reservas entre 12 a 15 bilhões de barris, representa um jogo de “carta marcada” e um crime de lesa-pátria, favorável ao governo norte-americano e às corporações desse país”, afirmou Bob.
O comitê vai funcionar na sede do Sindipetro AL/SE e já marcou uma série de mobilização para barrar o leilão de Libra, como acampamento na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro a partir do dia 3 de outubro, jornada nacional de luta e manifesto ao povo brasileiro para denunciar a situação e pedir a suspensão da entrega do pré-sal, entre outras. O comitê defende ainda uma Petrobrás 100% estatal e pública, 10% do PIB para educação e saúde e retomada das áreas de petróleo e gás que foram privatizadas e desnacionalizadas.

O Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) lançaram ontem (18) o Comitê “O Petróleo Tem que Ser Nosso” de Maceió. O objetivo do comitê é conscientizar os trabalhadores e a sociedade sobre os prejuízos à soberania do país por causa do leilão do pré-sal organizado pelo governo Dilma para 21 de outubro.


Várias entidades do movimento estudantil, popular e sindical, como Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), CSP-Conlutas, Movimento Mulheres em Luta (MML) e Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU de Alagoas (Sindjus) se agregaram na construção do comitê e na definição de uma agenda unificada de mobilizações para barrar o leilão do campo de Libra, o primeiro da era do pré-sal. As entidades avaliaram que é preciso convergir todos os movimentos para a luta contra a privatização desse recurso natural estratégico, para garantir investimentos em saúde pública de qualidade, educação e transporte.


“Libra é a maior descoberta da Petrobras nos seus 60 anos e um dos maiores do mundo. Para se ter uma ideia da magnitude desse campo, seu valor estimado é de US$ 1,5 trilhão, porém, o governo vai vender por US$ 1,5 bilhão, o que significa 0,1% do valor dessa riqueza. Essa reserva é tão valiosa que alcança quase tudo que nós brasileiros produzimos em um ano”, revelou Nazareno Godeiro, coordenador do Instituto Latino Americano de Estudos Sócioeconômicos (Ilaese).


Para o integrante do comitê, Paulo Bob, a luta das entidades não se restringe a impedir de imediato o leilão de Libra, mas também para evitar que as preciosas reservas de petróleo e gás do país sejam entregues às petrolíferas multinacionais. “Não podemos deixar que os interesses do Brasil fiquem à mercê do mercado estrangeiro, que visa somente o lucro e não as necessidades da população brasileira”.


Ele ressalta que o leilão de Libra precisa ser suspenso imediatamente diante das graves denúncias divulgadas pela imprensa a respeito da espionagem ilegal feita pela Agência norte americana de Segurança Nacional (NSA) sobre a Petrobras.  

 

“Ao invadir o sistema de informações da Petrobrás, os Estados Unidos se apropriaram de dados confidenciais acerca de pesquisas, tecnologias e rastreamento de reservas. “Realizar um leilão do maior campo de petróleo do mundo já mapeado, com reservas entre 12 a 15 bilhões de barris, representa um jogo de “carta marcada” e um crime de lesa-pátria, favorável ao governo norte-americano e às corporações desse país”, afirmou Bob.


O comitê vai funcionar na sede do Sindipetro AL/SE e já marcou uma série de mobilização para barrar o leilão de Libra, como acampamento na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro a partir do dia 3 de outubro, jornada nacional de luta e manifesto ao povo brasileiro para denunciar a situação e pedir a suspensão da entrega do pré-sal, entre outras. O comitê defende ainda uma Petrobras 100% estatal e pública, 10% do PIB para educação e saúde e retomada das áreas de petróleo e gás que foram privatizadas e desnacionalizadas.

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