Plano de Negócios 2015-2019

Sinaval vê decisão acertada na prioridade para a produção de petróleo

Redação / Assessoria
29/06/2015 17:05
Sinaval vê decisão acertada na prioridade para a produção de petróleo Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 82

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, considerou positiva a decisão de concentrar a prioridade de investimentos no segmento de produção de petróleo e gás em áreas de maior capacidade de oferecer retorno. “Os investimentos de US$ 130,3 bilhões de 2015 a 2019, anunciados para o novo plano de negócios da Petrobras, deverá manter encomendas de plataformas de produção de petróleo, navios petroleiros, navios de apoio marítimo e sondas de perfuração que garante a operação nos estaleiros brasileiros, embora com redução da demanda geral”.

“A questão não se restringe aos investimentos da Petrobras”, destaca o presidente do Sinaval, “é também necessário destravar a concessão dos financiamentos com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), considerando que os agentes financeiros responsáveis pelo risco das operações, aumentaram o rigor das garantias a armadores e estaleiros. Este tema necessita de uma avaliação política”.

“É necessário também avaliar melhor os critérios para a concessão dos aditivos legítimos nos contratos de construção naval em função dos aumentos de preços, variação da inflação e da correção cambial”, lembrou Ariovaldo Rocha.

“Os estaleiros brasileiros ainda geram cerca de 70 mil empregos nos diversos estados brasileiros, apresentam uma integração com grandes empresas internacionais participando de cadeias mundiais de produção. Esse é um patrimônio de grande relevância para o desenvolvimento brasileiro”, destaca Rocha.

Sobre as investigações da Lava Jato em acionistas de estaleiros brasileiros, o presidente do Sinaval disse que “a investigação atual tem uma característica de punição, na medida que inviabiliza as empresas ao restringir seu acesso ao mercado de capitais e a novos contratos de construção.”

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