Sétima Rodada

Shell é destaque na disputa por blocos no Espírito Santo

Em consórcio com a Petrobras ou sozinha, anglo-holandesa fica com quatro dos cinco blocos arrematados no setor SES-AR2, com grande potencial de gás natural.


18/10/2005 02:00
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O interesse em projetos de gás natural no Brasil fez a Shell arrematar nesta terça-feira (18/10) quatro dos cinco blocos que receberam ofertas no leilão do setor SES-AR2 (bacia do Espírito Santo), no segundo dia da Sétima Rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em consórcio operado pela Petrobras (65%), a petrolífera anglo-holandesa ficou com os ES-M-411, ES-M-436, ES-M-437. Individualmente Shell e Petrobras ficaram com ES-M-438 e ES-M-413, respectivamente.

O setor está classificado entre as bacias de nova fronteira e de alto potencial, principalmente de gás natural. O maior bônus de assinatura foi pago pelo ES-M-437, no qual o consórcio Petrobras/Shell desembolsou R$ 45,3 milhões, com ágio de 6.978% sobre o mínimo estabelecido. O vice-presidente de Exploração e Produção da Shell, John Haney, disse que era esperada disputa para o bloco, que acabou recebendo apenas o lance vencedor.

O executivo informou ainda que tem até o final deste ano para declarar a comercialidade do bloco BC-10 (bacia de Campos), cuja reserva estimada pela empresa é de 400 milhões barris. A empresa deverá perfurar o décimo-segundo poço no local na semana que vem. Já as atividades de avaliação no BS-4 (Bacia de Santos) – com avaliações de reserva potencial de 300 milhões de barris – têm até o final de 2006 para a declaração de comercialidade. A Shell produz atualmente no Brasil entre 35 a 40 mil barris no campo de Bijupirá-Salema, no Espírito Santo.

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