Pela quarta vez no ano a anglo-holandesa Shell refaz os cálculos de suas reservas. Desta vez, o ajuste foi de 0,12 bilhão de barris de óleo equivalente em relação à terceria estimativa. O volume total que a companhia terá que diminuir de suas reservas é 4,47 bilhões de BOE, antes este valor era de 4,35 bilhões de BOE.
As reservas totais e o balanço da companhia só serão divulgados oficialmente na sexta-feira (28/05), mas algumas informações já estão disponíveis no site da Shell, em Londres. Agregando o efeito dos novos reajustes, as reservas totais da petroleira seria de 14,35 bilhões de BOE, o que significaria 10,2 anos de produção, com uma taxa de reposição de reservas de 63%. No informe, a companhia esclarece que esta versão deverá ser a definitiva e espera não ter que ajustar novamente os valores.
 No primeiro reajuste de reservas apresentado pela companhia, em janeiro, a redução foi de 20% e, segundo a assessoria da Shell no Brasil, todos os outros reajustes foram revisões deste valor. Na Grã-Bretanha, a empresa sofre uma investigação impetrada pela Autoridade de Serviços Financeiros (FSA - sigla em inglês), uma organização independente que regula o setor financeiro no país.