Evento acontece de 13 a 15 de maio no RJ.
Ascom Gas Summit Latin AmericaO futuro do shale gas e outros temas que discutem os caminhos da indústria do gás no Brasil e na América Latina estão na pauta de discussões da 11ª edição do Gas Summit Latin America, fórum que acontece de 13 a 15 de maio, no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro.
Considerado não convencional, o shale gas, chamado no Brasil de gás de xisto ou gás de folhelo, é o gás natural que pode ser encontrado em formações de xisto argiloso. O shale gas brasileiro está em fase inicial e seu futuro depende no êxito da exploração, embora até hoje não tenha sido revelada a descoberta do insumo no país. Porém, as oportunidades para o aproveitamento dos campos exploratórios on-shore devem ser aproveitadas, tendo em vista o baixo custo e os menores riscos, que favorecem que descobertas de menor volume sejam mais facilmente viabilizadas.
Essa é a opinião do assessor de diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Olavo Colela Júnior. Para ele, o Brasil já superou muitos desafios no desenvolvimento da indústria de oléo e gás. “Exemplo disso é a produção em águas profundas nas Bacias de Campos e Santos, a produção do pré-sal e a produção na Amazônia. Assim que os sucessos exploratórios acontecerem, os novos desafios serão superados”, afirma.
Segundo Colela Júnior, novas descobertas devem refletir progresso para a matriz energética brasileira. “O gás natural já corresponde a 11,5% da matriz energética do Brasil e tende a ter participação crescente, principalmente na produção de energia elétrica. Caso ocorra um grande volume de descobertas, sejam elas provenientes de reservatórios convencionais ou não convencionais, a presença do gás natural tenderá a crescer de maneira mais acelerada”.
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