Setor Sucroenergético

Setor sucroenergético terá queda de produtividade na safra 2014/15

Boletim “Ativos da Cana-de-Açúcar”.

Valor Online
08/10/2014 16:38
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O setor sucroenergético nesta safra 2014/15 será marcado pela queda nos índices de produtividade em consequência da escassez de chuva na  região Centro-Sul, que corresponde aos Estados de São Paulo e Paraná. É o que mostra o boletim “Ativos da Cana-de-Açúcar”, elaborado pelo Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresa (Pecege), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Em razão desse quadro de estiagem que deve se agravar no verão, o levantamento Pecege/CNA avalia que a safra atual terá aumento nos custos de produção, tendência oposta àquela observada nas duas últimas safras. Ao mesmo tempo, a escassez de chuva deverá elevar os Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) da cana e, dessa maneira, contribuir para a recuperação dos preços praticados no mercado para o açúcar e o etanol, “suavizando os impactos negativos da esperada queda de rentabilidade dos produtos agroindustriais”, avalia o estudo.
“É importante lembrar que o produtor é remunerado pela qualidade da matéria-prima, expressa em quilo de ATR por tonelada de cana”, diz o estudo. Os dados sobre as variações das principais contas dos custos de produção foram estimados pelo Pecege/CNA com base nos índices de preços praticados entre abril de 2013 e março de 2014.
Os itens que mais irão influir no aumento dos custos de produção do setor sucroenergético, segundo o Pecege/CNA, são: queda de 6% na produtividade por hectare; elevação de 8% nos salários dos operários do setor; e 8,5% de aumento no preço do corte, carregamento e transporte da cana (CCT).  Além da cana, o Pecege/CNA avaliou também a situação do etanol e do açúcar VHP.
A projeção dos preços do etanol anidro, expectativa de aumento de 9,5%, foi baseada na variação do índice de preço Cepea/Esalq/USP entre abril de 2013 e abril de 2014. No caso do açúcar VHP – termo técnico para o açúcar não refinado -, a análise do Pecege/CNA indica que o preço vai aumentar 6,4%, com base no comportamento médio das cotações dos contratos futuros de dólar, com vencimento em outubro deste ano e março de 2015. Esta projeção toma por base os valores médios do câmbio fechado em outubro de 2013 e março de 2014.
A previsão é que o preço do etanol anidro na safra atual alcance R$ 1,5 mil por metro cúbico. O açúcar VHP deve chegar a R$ 800 a tonelada. “O cenário esperado indica que apenas produtores com alta produtividade agrícola, ou boas negociações de preço no pagamento da cana, conseguirão atingir rentabilidade”.
Em razão da importância do setor sucroenergético, a CNA encaminhou ofício aos ministros da Agricultura; das Minas e Energia; e da Casa Civil, destacando os resultados do estudo  e a necessidade de serem adotadas medidas capazes de tornar a atividade economicamente viável.

O setor sucroenergético nesta safra 2014/15 será marcado pela queda nos índices de produtividade em consequência da escassez de chuva na região Centro-Sul, que corresponde aos Estados de São Paulo e Paraná.

É o que mostra o boletim “Ativos da Cana-de-Açúcar”, elaborado pelo Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresa (Pecege), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Em razão desse quadro de estiagem que deve se agravar no verão, o levantamento Pecege/CNA avalia que a safra atual terá aumento nos custos de produção, tendência oposta àquela observada nas duas últimas safras. Ao mesmo tempo, a escassez de chuva deverá elevar os Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) da cana e, dessa maneira, contribuir para a recuperação dos preços praticados no mercado para o açúcar e o etanol, “suavizando os impactos negativos da esperada queda de rentabilidade dos produtos agroindustriais”, avalia o estudo.

“É importante lembrar que o produtor é remunerado pela qualidade da matéria-prima, expressa em quilo de ATR por tonelada de cana”, diz o estudo.

Os dados sobre as variações das principais contas dos custos de produção foram estimados pelo Pecege/CNA com base nos índices de preços praticados entre abril de 2013 e março de 2014.

Os itens que mais irão influir no aumento dos custos de produção do setor sucroenergético, segundo o Pecege/CNA, são: queda de 6% na produtividade por hectare; elevação de 8% nos salários dos operários do setor; e 8,5% de aumento no preço do corte, carregamento e transporte da cana (CCT).  

Além da cana, o Pecege/CNA avaliou também a situação do etanol e do açúcar VHP.

A projeção dos preços do etanol anidro, expectativa de aumento de 9,5%, foi baseada na variação do índice de preço Cepea/Esalq/USP entre abril de 2013 e abril de 2014.

No caso do açúcar VHP – termo técnico para o açúcar não refinado -, a análise do Pecege/CNA indica que o preço vai aumentar 6,4%, com base no comportamento médio das cotações dos contratos futuros de dólar, com vencimento em outubro deste ano e março de 2015.

Esta projeção toma por base os valores médios do câmbio fechado em outubro de 2013 e março de 2014.

A previsão é que o preço do etanol anidro na safra atual alcance R$ 1,5 mil por metro cúbico. O açúcar VHP deve chegar a R$ 800 a tonelada. “O cenário esperado indica que apenas produtores com alta produtividade agrícola, ou boas negociações de preço no pagamento da cana, conseguirão atingir rentabilidade”.

Em razão da importância do setor sucroenergético, a CNA encaminhou ofício aos ministros da Agricultura; das Minas e Energia; e da Casa Civil, destacando os resultados do estudo  e a necessidade de serem adotadas medidas capazes de tornar a atividade economicamente viável.

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