Sustentabilidade

Sete usinas brasileiras de açúcar e etanol conseguem certificação global

Sete usinas brasileiras que produzem açúcar e etanol já receberam a certificação mundial da Bonsucro (Better Sugarcane Initiative), considerado um importante passaporte para exportações destes produtos ao garantir as melhores práticas de sustentabilidade durante o processo produtivo. Diversa

Redação
31/10/2011 17:50
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Sete usinas brasileiras que produzem açúcar e etanol já receberam a certificação mundial da Bonsucro (Better Sugarcane Initiative), considerado um importante passaporte para exportações destes produtos ao garantir as melhores práticas de sustentabilidade durante o processo produtivo. De acordo com a União da Indústria da cana-de-açúcar (Unica), a rápida certificação, cerca de quatro meses após o lançamento do selo, comprova a qualidade da gestão que hoje predomina nas empresas do setor sucroenergético brasileiro.

“A rapidez na obtenção dessas certificações é algo digno de nota, dada a complexidade das exigências e a importância estratégica desse reconhecimento, demonstrando, mais uma vez, a posição de liderança do setor sucroenergético em questões de sustentabilidade,” afirma o presidente da Unica, Marcos Jank.

As usinas já certificadas com o selo Bonsucro são a Quatá, Zillo Lorenzetti, Barra Grande, que compõem o Grupo Zillor; Usina Maracaí, do Grupo Raízen; Usina Equipav, do Grupo Renuka; Usinas São Manoel e Santa Adélia. As usinas Quatá, Zillo Lorenzetti, Barra Grande, São Manoel e Santa Adélia são todas associadas da Copersucar.

Antes chamada de Better Sugarcane Initiative, ou BSI, o Bonsucro foi criada em 2005 para estabelecer princípios e critérios socioambientais nas regiões de cultivo de cana em todo o mundo. A instituição, sediada em Londres, funciona como um fórum de diálogo internacional reunindo produtores, ONGs, traders, redes varejistas, empresas e investidores empenhados no melhoramento contínuo da produção da cana.

Luiz Fernando do Amaral, gerente de Sustentabilidade da Unica e membro da diretoria do Bonsucro, atesta que o esforço para a certificação de produtos como etanol e açúcar tem sido forte nos últimos anos, com várias iniciativas chamadas de multi-stakeholder, por envolverem diversas partes interessadas como ONGs, empresas consumidoras e produtores em todo o mundo, como no caso da Bonsucro. Ele ressalta que empresas consumidoras e traders também devem ser certificadas para terem direito de comercializar produtos certificados.

“O primeiro passo foi dado com essas sete certificações para os produtores. Agora é preciso garantir o empenho de outras partes para garantir a demanda. É um processo que depende do comprometimento de todos envolvidos para garantir a promoção de práticas mais sustentáveis".

O número de empresas do setor sucroenergético brasileiro reconhecidas com o selo Bonsucro deve crescer nas próximas semanas, já que diversas empresas além das já certificadas submeteram pedidos de adesão e aguardam aprovação do Conselho do Bonsucro.
 
Além de produtores, a entidade reúne organizações não-governamentais como a WWF, Ethical Sugar e Solidaridade, e companhias como Cargill, Bacardi, Cadbury Schweppes, BP e Coca-Cola. A certificação da Bonsucro já tem o reconhecimento da União Européia, o que significa que as empresas que recebem o selo estão aptas a exportar para os 27 países membros da UE.
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