7ª Rodada

Sem lei específica, exploração de gás é o foco da licitação

O diretor interino da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, admite que a falta da lei do gás é um fator de preocupação do mercado, mas informa que petroleiras se mostraram interessadas em participar da Sétima Rodada.


25/02/2005 03:00
Visualizações: 116

A indefinição sobre o destino do gás natural descoberto no país pode causar problemas para a Sétima Rodada de Licitações, que dá ênfase à oferta de áreas exploratória de gás natural. Durante a audiência pública da Sétima Rodada, realizada nesta quinta-feira (24/02), no Hotel Intercontinental, o diretor interino da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, admitiu que a falta da lei do gás é um fator de preocupação das empresas.
Por outro lado, o diretor comentou que apesar inexistência da lei, as empresas se mostraram muito desejosas de participar da sétima rodada. "Se houver mercado no Brasil, ninguém vai querer exportar o gás. O Brasil é o grande mercado", garantiu.
Segundo Lima, a lei existente sobre o petróleo, a 9.478, dá diretrizes básicas a respeito da comercialidade do gás natural descoberto e explorado no país. "Há uma sinalização, muito pouco, mas há. O que não está acertado na lei é um conjunto de questões práticas, mas que não chegam a causar prejuízos para quem vier a descobrir e explorar gás", avaliou.
O diretor considera que a preocupação das empresas sobre a indefinição a respeito da permissão de exportação do gás natural poder vir a ser um impulso para que o Ministério das Minas e Energia agilize a elaboração da lei do gás, ainda que não seja possível sua aprovação antes da Sétima Rodada.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

19