Reposicionamento

Schulz vende R$ 20 milhões em tubos para expansão da Repar

Subsidiária do grupo alemão Schulz, a Schulz América Latina recebeu, após licitação, uma encomenda de R$ 20 milhões da Odebrecht, maior contrato já fechado no setor de tubos de aço inoxidável no Brasil. Segundo Marcelo Bueno, diretor-executivo da empresa, a tubulação será utilizada na e

Assessoria
25/08/2008 19:31
Schulz vende R$ 20 milhões em tubos para expansão da Repar Visualizações: 129

Subsidiária do grupo alemão Schulz, a Schulz América Latina recebeu, após licitação, uma encomenda de R$ 20 milhões da Odebrecht, maior contrato já fechado no setor de tubos de aço inoxidável no Brasil. Segundo Marcelo Bueno, diretor-executivo da Schulz para a América Latina, a tubulação, que deve ser entregue em até nove meses, será utilizada na expansão da Refinaria Paraná (Repar), unidade da Petrobras localizada em Curitiba. 

 

Para Bueno, a vitória na concorrência e a assinatura do contrato comprovam o acerto na decisão do grupo em investir no país. "A concorrência foi internacional e os grandes fabricantes de tubos participaram. Alguns itens serão produzidos nas fábricas da Schulz no exterior, mas 75% sairão da fábrica no país. Estamos satisfeitos por termos investido no Brasil. Este contrato nos dá segurança de que fizemos a opção correta”, disse o executivo.

 

Também este mês, a Schulz fechou contrato com a Cosan para fornecimento de tubulações para refinarias de etanol. A encomenda contempla 200 toneladas de tubos, que serão fabricados em Campos dos Goytacazes, ao Norte do Rio de Janeiro. A entrega deve ser feita em três meses. Segundo Bueno, sem a produção no Brasil, seria impossível atender a este pedido. "Há pouco tempo não pensávamos nisso, porque nosso preço não era competitivo. Os materiais utilizados na produção de etanol são mais simples que o de refinarias de petróleo, pois não trabalham com alta pressão e temperatura", comentou. Mesmo competindo com países que têm custo de produção inferior ao brasileiro, a Schulz acredita no potencial de sua subsidiária na América Latina. "O que nos permitiu ganhar a concorrência foi o fato de fabricar no Brasil. O custo de transformação é inferior ao europeu, com o qual estamos acostumados, mas ainda é um pouco mais alto que o de países asiáticos. Nossa vantagem é estar aqui. O gasto com a tubulação somado ao gasto com transporte torna mais vantajoso comprar de empresa instalada aqui”, assegura Marcelo Bueno.

 

 

A Schulz produz no país desde 2007. O grupo investiu R$ 200 milhões no Brasil para construção do complexo fabril em Campos, e mais da metade do projeto já foi concluído. A primeira unidade começou a ser construída em 2005 e foi inaugurada em 2007. A segunda será inaugurada no próximo mês. Outras duas estão em construção e devem ser inauguradas em 2009. "A decisão de instalar fábrica no Brasil ocorreu antes das descobertas de reservas de petróleo na camada pré-sal e do anúncio de construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Na época, a demanda já dava sinal de aquecimento. O investimento mais importante do grupo no mundo é no Brasil. Fomos premiados por este momento interessante," explica. Ainda segundo Bueno, no final de 2009, a Schulz iniciará a produção de um novo produto necessário para as futuras atividades de explorações de petróleo no país. "Em parceria com a Petrobras desenvolvemos tubos bimetálicos que serão utilizados para a exploração da camada pré-sal, que exige equipamentos que ainda não foram desenvolvidos. Estamos no topo do desenvolvimento tecnológico", assegura o executivo da Schulz América Latina. 

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20