Mudança

Saliés deixa o Procap 3000 e assume gerência da Petrobras America em Houston

Engenheiro ficará responsável pelas atividades de perfuração da estatal no Golfo do México. Kazuioshi Minami passa a ser o novo coordenador do programa.


01/07/2005 03:00
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Após três anos à frente do Programa de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Avançado de Águas Profundas e Ultraprofundas (Procap 3000) da Petrobras, o engenheiro mecânico Jacques Braile Saliés assumirá a Gerência de Perfuração de Poços na Petrobras America, em Houston.

Funcionário da Petrobras desde 1981, Saliés tem mestrado pela Universidade de Ouro Preto e doutorado pela Universidade de Tulsa (EUA), além de ser professor e autor de diversos trabalhos acadêmicos. A experiência profissional foi acumulada como engenheiro de petróleo e gerente de equipamentos e de construção de poços da estatal. Nos Estados Unidos, ficará responsável pelas atividades da Petrobras America no Golfo do México.

Para o lugar de Saliés no Procap 3000, assumiu nesta sexta-feira (1º/06) o engenheiro civil Kazuioshi Minami, formado pela escola politécnica da USP, com mestrado e doutorado em engenharia de petróleo pela universidade de Tulsa. Minami ingressou na Petrobras em 1978 e nos últimos cinco anos, esteve à frente da Gerência de Elevação e Escoamento da área de Exploração e Produção.
 
Conduzido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras e criado em 1986, o Procap deu origem a conquistas tecnológicas que possibilitaram à companhia produzir em lâminas d`água profundas (superiores a 400 metros). Foi a partir das inovações desenvolvidas pelo programa, que a Petrobras passou a conquistar recordes no setor, tais como produção de óleo em lâmina de 1.877 metros, ancoragem de plataforma a 1.420 metros, instalação de monobóia a 903 metros, operação de dutos submarinos a 886 metros e perfuração de poços horizontais a 903 metros.

Em andamento desde 2000, o Procap 3000 é a terceira versão do programa e procura desenvolver novas tecnologias para águas ultraprofundas (até 3 mil metros de profundidade). A expectativa é entregar boa parte dos 83 projetos tocados atualmente no final deste ano. Esses novos equipamentos serão fundamentais para a produção em novos ativos sob responsabilidade da UN-Rio, como Mexilhão e BS-500, localizados na Bacia de Santos e que acumulam grandes reservas de gás natural.

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