Geopolítica

Rússia e Turquia suspendem negociações sobre gasoduto

Agência Brasil
03/12/2015 13:48
Rússia e Turquia suspendem negociações sobre gasoduto Imagem: Gazprom Visualizações: 287

 

Moscou e Ancara, que enfrentam momentos de tensão depois do abate de um caça russo pelas tropas turcas, suspenderam as negociações para a construção conjunta de um gasoduto que ligará a Rússia à Turquia e ao Sul da Europa. O anúncio foi feito hoje (3) em Moscou pelo ministro da Energia russo, Alexander Novak, citado pela RIA Novosti, a agência de notícias oficial da Rússia.
"O trabalho para a formulação dos acordos para o 'TurkStream' está suspenso após a comissão intergovernamental sobre comércio e cooperação econômica ter parado com as reuniões" na sequência das medidas de retaliação russas contra Ancara, disse Novak.
O projeto "TurkStream" prevê a construção de quatro gasodutos para transportar o gás natural russo pelo Mar Morto, ligando o Sul da Rússia ao Oeste da Turquia, permitindo Moscou contornar a Ucrânia, país com o qual está em conflito por causa da Crimeia, para abastecer a Europa.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a construção do gasoduto em dezembro de 2014, após a Rússia ter se associado a empresas norte-americanas para garantir a exportação do gás natural através da Bulgária, com destino ao Sul da Europa.
Um pouco antes das declarações do ministro da Energia, Alexei Miller, presidente da Gazprom, a maior empresa pública russa de gás natural, disse aos jornalistas que teria de pedir à Rússia para retomar as negociações sobre o projeto. "Se os turcos considerarem que necessitam deste projeto, podem contactar-nos", disse Miller, citado também pela RIA Novosti.
No início de outubro, a Gazprom disse que o projeto de gasoduto iria sofrer alguns atrasos devido ao aumento da tensão militar, após o envolvimento da Rússia nos ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria.
Em junho, a Gazprom e as empresas Shell (anglo-holandesa), E.ON (alemã) e OMV (austríaca) assinaram um acordo para construir um novo gasoduto, o "Nord Stream-2", com destino à Alemanha, reforçando o já existente "Nord Stream", construído sob o Mar Báltico.

Moscou e Ancara, que enfrentam momentos de tensão depois do abate de um caça russo pelas tropas turcas, suspenderam as negociações para a construção conjunta de um gasoduto que ligará a Rússia à Turquia e ao Sul da Europa. O anúncio foi feito hoje (3) em Moscou pelo ministro da Energia russo, Alexander Novak, citado pela RIA Novosti, a agência de notícias oficial da Rússia.

"O trabalho para a formulação dos acordos para o 'TurkStream' está suspenso após a comissão intergovernamental sobre comércio e cooperação econômica ter parado com as reuniões" na sequência das medidas de retaliação russas contra Ancara, disse Novak.

O projeto "TurkStream" prevê a construção de quatro gasodutos para transportar o gás natural russo pelo Mar Morto, ligando o Sul da Rússia ao Oeste da Turquia, permitindo Moscou contornar a Ucrânia, país com o qual está em conflito por causa da Crimeia, para abastecer a Europa.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a construção do gasoduto em dezembro de 2014, após a Rússia ter se associado a empresas norte-americanas para garantir a exportação do gás natural através da Bulgária, com destino ao Sul da Europa.

Um pouco antes das declarações do ministro da Energia, Alexei Miller, presidente da Gazprom, a maior empresa pública russa de gás natural, disse aos jornalistas que teria de pedir à Rússia para retomar as negociações sobre o projeto. "Se os turcos considerarem que necessitam deste projeto, podem contactar-nos", disse Miller, citado também pela RIA Novosti.

No início de outubro, a Gazprom disse que o projeto de gasoduto iria sofrer alguns atrasos devido ao aumento da tensão militar, após o envolvimento da Rússia nos ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria.
Em junho, a Gazprom e as empresas Shell (anglo-holandesa), E.ON (alemã) e OMV (austríaca) assinaram um acordo para construir um novo gasoduto, o "Nord Stream-2", com destino à Alemanha, reforçando o já existente "Nord Stream", construído sob o Mar Báltico.

 

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