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Roubo de cobre causa prejuízo de R$ 5,3 milhões à indústria

Os prejuízos das indústrias nacionais com os furtos de cobre no país preocupam cada vez mais os empresários do setor de fios e cabos elétricos e ópticos. As perdas no último trimestre somaram R$ 5,3 milhões, aproximadamente R$ 1,7 milhão por mês.

Assessoria
27/10/2008 17:47
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Os prejuízos das indústrias nacionais com os furtos de cobre no país preocupam cada vez mais os empresários do setor de fios e cabos elétricos e ópticos. As perdas no último trimestre somaram R$ 5,3 milhões, aproximadamente R$ 1,7 milhão por mês.

 

Quando comparado com os desvios registrados no trimestre anterior - abril a junho -, nota-se um crescimento significativo de 8,1%. Os dados são de pesquisa mensal exclusiva do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) e da Associação Brasileira do Cobre (ABC), entidades que, juntas, reúnem toda a cadeia produtiva do cobre no Brasil.

 

Mas as perdas não param por aí. O volume de carga desviada é 16% maior no comparativo entre os trimestres. Foram roubadas 325,4 toneladas de julho a setembro de 2008, ante as 279 toneladas do período anterior. O estudo revela, ainda, que houve um aumento significativo de 33% no número de ocorrências registradas, que passou de 27 para 36 no comparativo dos trimestres.

 

No acumulado do ano, o prejuízo é enorme. De acordo com o levantamento, de janeiro a setembro deste ano, o setor de fios e cabos e produtos semi-manufaturados de cobre e suas ligas perdeu R$ 13,7 milhões. Foram desviadas 801,4 toneladas de metal, sendo que somente em setembro foram aproximadamente 111,8 toneladas de cobre roubadas das indústrias.

 

Para Sérgio Aredes, presidente do Sindicel, a dificuldade do setor em estancar o crescimento do roubo de cobre é um dos principais entraves à expansão do setor. “As empresas estão investindo em GPS e sistemas de segurança, mas as quadrilhas são tão profissionais que conseguem bloquear os sinais”, afirma Sérgio Aredes, presidente do Sindicel. “Temos de reprimir a criminalidade e o comércio de metais sem procedência comprovada”, conclui.

 

Sobre o Sindicel

 

O Sindicel representa as empresas do setor de fios e cabos elétricos e ópticos e de produtos semimanufaturados em cobre e outros metais não-ferrosos. Fundado em 1979, atualmente reúne 51 empresas em todo o território nacional, representando mais de 90% da totalidade do setor.

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