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Com o tema "Desenvolvimento, Tecnologia Nacional e Capacitação de Recursos Humanos", o evento foi aberto ontem com a presença do presidente da República em exercício, José Alencar. Na ocasião, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, aproveitou para anunciar a assinatura,dentro de 10 dias,de um contrato para construção de quatro novas embarcações encomendadas ao estaleiro Mauá Jurong, de Niterói.
A cerimônia de abertura também foi marcada pelo início das operações do Banco do Brasil como agente do Fundo de Marinha Mercante (FMM). Na ocasião, a Companhia Brasileira de Offshore (CBO) assinou contrato no valor de US$ 5,8 milhões, tendo o Banco do Brasil como agente financeiro do FMM. Os recursos serão destinados às obras de transformação das embarcações CBO Campos e CBO Rio, atualmente do tipo PSV (Platform Supply Vessel) em embarcações do tipo RSV (ROV Support Vessel), usadas no apoio a operações submarinas da Petrobras.
No segundo dia da Niterói Fenashore 2007 também começam as ações programadas par a Arena de Responsabilidade Sócio-ambiental,que terá duração de três dias e inclui projetos sociais que desenvolvem atividadescomo dança, música,teatro,oficinas diversas, ginástica, artesanato, artes plásticas e reciclagem.
Neste espaço, micro e pequenas empresas e instituições divulgarão produtos e serviços e apresentarão atividades de promoção social. A idéia é sensibilizar os participantes e contribuir para a integração social de expositores, conferencistas e visitantes.
Programação da Arena para hoje inclui: 14h/14:45 Cerimônia de abertura, 14:45 /15:15 Projeto Cultura para todos: oficina de violão com profº Cássio Tucunduva, 15:45/16:15 - Projeto Cultura para todos: oficina de percussão com profº Raphael Bocaneira,17:30 /18:00 - Projeto Cultura para todos: oficina de Capoeira com o profº Leandro Magalhães, 18:00 Encerramento com o Projeto Aprendiz.
Incentivo à indústria nacional
A segunda edição da Niterói Fenashore tem como uma de suas principais novidades a Mostra de Nacionalização,promovida pelo Sebrae, Prefeitura de Niterói e Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP). Com o objetivo de aumentar o grau de nacionalização nas encomendas da indústria naval e offshore, Transpetro, Shell, Estaleiro Aliança e Nuclep estão apresentando aos fabricantes brasileiros equipamentos, peças e produtos hoje importados.
Enquanto a Shell pretende identificar fornecedores de peças sobressalentes, como partes de válvulas e de bombas, na Nuclep, a demanda é por fabricantes de partes e peças para motores de propulsão. A empresa,que vai montar uma fábrica em Itaguaí para produzir motores com a tecnologia Wärtsilä, busca fornecedores de solda, tinta,óleo, ferramentas para usinagem,tubos,flanges fundidos e forjados. Nossa meta é atingir o índice de 85% de nacionalização dos motores,diz o gerente de materiais e fabricação da Nuclep,Paulo Sampaio Domingues.