Entrega da Refinaria do Nordeste está marcada para novembro de 2014.
Redação TN Petróleo/ Rodrigo Miguez
Em entrevista coletiva concedida hoje, a presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a Refinaria do Nordeste (RNEST) está com 80% das suas obras concluídas, com previsão de entrega para novembro de 2014. Sobre a venezuelana PDVSA, que até agora não colocou sua parte combinada, 40% em dinheiro, no projeto, Graça afirmou que a parceria ainda não morreu, mas que não há mais prazo e nem será colocado aditivos. "A única proposta que aceitamos é 40% em dinheiro", afirmou.
Com relação a outras obras em andamento, a presidente da Petrobras adiantou que o Comperj está 53% pronta, e que o valor total da obra na parte de refino está fechado em R$26,6 bilhões. Já as plataformas, a P-62 teve sua entrega antecipada e deverá estar pronta no dia 16 de dezembro deste ano, enquanto os FPSO Cidade de Mangaratiba e Cidade de Ilha Bela, ficaram para o ano que vem, indo para Sapinhoá Norte e Iracema Sul, respectivamente.
Sobre a Bacia de Sergipe-Alagoas, Graça confirmou que a região é uma nova provincía petrolífera, com Teste de Longa Duração (TLD) programado para 2016. "Os dados que temos comprovam que a região de Sergipe-Alagoas possui acumulações diferenciadas", disse. Segundo ela, a região de águas profundas tem previsão de primeiro óleo para 2018, e perspectivas de produção de 100 mil barris por dia.
Sobre a produção atual, Graça Foster comentou que as paradas programadas resultaram na recuperação da eficiência de muitas plataformas, e que com isso, a produção este mês está sendo especialmente boa. "Há casos de plataformas que estavam com eficiência de 85% e que agora estão com mais de 90%", completou. Segundo ela, em um ano, o incremento de refino de petróleo, devido às ações de eficiência da companhia, chegou a 195 mil barris.
Graça afirmou ainda que "em curto prazo", não haverá aumento de combustíveis no país. Com relação à situação financeira da empresa, ela garantiu que a Petrobras tem recursos para chegar ao final do ano sem necessidade de captação no mercado. Para a presidente da Petrobras, o valor de mercado da empresa não é justo, mas que tem certeza de que com o aumento da produção, a Petrobras vai entregar o que os investidores querem. A companhia fechou o segundo trimeste com um caixa de R$73 bilhões.
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