1º Leilão do Pré-Sal

RJ: manifestantes contrários a leilão rompem barreira da Força Nacional

Grupo é contido por uma barreira da Polícia do Exército.

Agência Brasil
21/10/2013 16:56
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Manifestantes contrários ao leilão do Campo de Libra conseguiram romper, há pouco, barreira formada por integrantes da Força Nacional de Segurança e se aproximam do Windsor Barra Hotel, onde se realiza hoje (21) a primeira rodada de licitação do pré-sal. O grupo agora é contido por uma barreira da Polícia do Exército.
Policiais reprimiram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. O gás chegou a entrar na recepção do hotel e pôde ser sentido por pessoas que estavam do lado de dentro.
Manifestantes com bandeiras verdes e amarelas ocupam as areias da praia da Barra da Tijuca e gritam palavras de ordem contra a privatização. Eles também entoaram o Hino Nacional.
Além das manifestações, uma greve dos petroleiros paralisa as atividades em plataformas, refinarias e unidades de tratamento de combustível da Petrobras em 12 estados do país, conforme informou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Simão Zanardi.

Manifestantes contrários ao leilão do Campo de Libra conseguiram romper, há pouco, barreira formada por integrantes da Força Nacional de Segurança e se aproximam do Windsor Barra Hotel, onde se realiza hoje (21) a primeira rodada de licitação do pré-sal. O grupo agora é contido por uma barreira da Polícia do Exército.

Policiais reprimiram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas com balas de borracha em confronto entre manifestantes e homens da Força Nacional de Segurança. O gás chegou a entrar na recepção do hotel e pôde ser sentido por pessoas que estavam do lado de dentro.

Manifestantes com bandeiras verdes e amarelas ocupam as areias da praia da Barra da Tijuca e gritam palavras de ordem contra a privatização. Eles também entoaram o Hino Nacional.

Além das manifestações, uma greve dos petroleiros paralisa as atividades em plataformas, refinarias e unidades de tratamento de combustível da Petrobras em 12 estados do país, conforme informou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Simão Zanardi.

 

Petroleiros do Ceará aderem à greve nacional

A greve nacional dos petroleiros ganhou a 0h de hoje (21) a adesão de trabalhadores do Ceará. Com isso, já são 12 estados com serviços paralisados nas plataformas, refinarias e unidades de tratamento de combustível da Petrobras em todo país, conforme informou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Simão Zanardi.

No Rio, a greve atinge 42 plataformas da Bacia de Campos. Na baixada fluminense, os funcionários da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) também suspenderam as atividades. Além disso, a greve atinge a Transpetro, no terminal de Campos Elíseos e a Usina Termoelétrica de Duque de Caxias (TermoRio).

A Federação Única dos Petroleiros ainda não tem um balanço sobre a greve no setor administrativo da Petrobras. Na frente do edifício-sede da empresa, no Centro do Rio, trabalhadores e representantes de movimentos sociais permanecem acampados. O policiamento está reforçado, mas não há registro de tumultos.

Segundo a FUP, cerca de 200 funcionários da Petrobras que operam na Bacia de Campos, no norte do estado, foram impedidos de sair de pelo menos 13 plataformas, já que por causa da greve não há troca de turno. Por e-mail, a Petrobras informou que "não pratica coação aos empregados".

No sábado (19), o Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias obteve liminar na Justiça que garantiu a saída dos petroleiros que estavam trabalhando há mais de 12 horas na Reduc. A decisão da Justiça determinou que, caso os trabalhadores permanecessem no local de trabalho, a Petrobras seria obrigada a pagar multa de R$ 10 mil por hora, por trabalhador.

Líderes sindicais estão reunidos com a Petrobras na sede da empresa no Rio, para tratar da data-base dos petroleiros. A Gerência de Recursos Humanos da estatal informou que vai apresentar proposta para o acordo coletivo de trabalho 2013. Os trabalhadores reivindicam suspensão imediata do leilão de Libra, marcado para hoje à tarde no Rio, além de reajuste salarial de 16,53%. A Petrobras ofereceu, até agora, aumento de 6,09% no salário-base, além de 7,68% na Remuneração Mínima por Nível e Regime e abono equivalente a uma remuneração ou a R$ 4 mil – o que for maior.

O diretor da FUP, Simão Zanardi, reiterou que a greve deve prosseguir e se intensificar em todas as bases pois, além das reivindicações salariais, a luta dos petroleiros é pela suspensão do leilão do Campo de Libra e pela retirada de tramitação do Projeto de Lei (PL) 4330, que regulamenta a terceirização para as atividades-fim e acaba com a responsabilidade solidária das empresas contratantes.

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