O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, revelou que a expansão da petroquímica Rio Polímeros (Riopol) não faz parte das prioridades da estatal para a alocação do excedente de oferta de gás natural que a companhia estima para o Brasil.
Gazeta MercantilO diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, revelou que a expansão da petroquímica Rio Polímeros (Riopol) não faz parte das prioridades da estatal para a alocação do excedente de oferta de gás natural que a companhia estima para o Brasil. Ele lembrou que, no momento, a Petrobras não possui gás natural para viabilizar o desgargalamento que a empresa analisa, de 540 mil toneladas para 700 mil toneladas de polietilenos. `Não temos matéria-prima para essa ampliação neste momento e sequer estamos em discussão com a Riopol sobre o assunto`, disse o diretor da Petrobras.
A Riopol ainda não formalizou um pedido à estatal para garantir um excedente de fornecimento, mas já sondou se haveria a possibilidade de promover tal desgargalamento em sua linha produtiva, que já opera com mais de 80% de capacidade instalada apesar de ter iniciado suas operações comerciais apenas no ano passado.
No caso da Petroquímica União (PQU), que também aguarda uma definição da Petrobras a respeito da disponibilidade de matéria-prima, o pedido já foi formalizado e a expansão da unidade já tem até data marcada: 2010 - a PQU fará uma primeira fase dessa expansão, marcada para 2008, e cujo fornecimento de matéria-prima já foi acertado junto à Petrobras.
A indefinição de qual será o mix de insumos que viabilizará a expansão da PQU em 2010 poderá adiar o início das operações dessa expansão, uma vez que a expectativa de Roberto Garcia, presidente da Unipar (controladora da PQU), era de que o acerto com a Petrobras saísse ainda no primeiro trimestre deste ano.
Procuradas pela reportagem, as direções da Riopol e da PQU, além da Unipar, preferiram não se pronunciar.
Fonte: Gazeta Mercantil
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