Rio Oil&Gas

Repsol apresentará proposta de aproveitamento de termelétricas ao MME

A Repsol-YPF do Brasil apresentará, até o final de novembro, um estudo sobre o aproveitamento da capacidade ociosa das termelétricas brasileiras ao Ministério das Minas e Energia (MME). O estudo prevê o direcionamento de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia par


05/10/2004 03:00
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A Repsol-YPF do Brasil apresentará, até o final de novembro, um estudo sobre o aproveitamento da capacidade ociosa das termelétricas brasileiras ao Ministério das Minas e Energia (MME). O estudo prevê o direcionamento de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia para a geração de energia elétrica para exportação nos períodos em que o mercado brasileiro não estiver necessitando desta energia.  
O diretor de comercialização de gás da Repsol-YPF no Brasil, Marco Aurélio Tavares, comentou que não acredita na proposta de mercado secundário interruptível, apresentada pela ministra Dilma Rousseff em sua palestra na Rio Oil&Gas. "Pelo menos por enquanto, com o mercado brasileiro ainda tão pequeno, a proposta do MME criaria uma situação de dumping estrutural e a oferta de gás natural a preços mais baixos no mercado secundário, dificultaria o desenvolvimento do mercado primário", destaca Tavares. 
Para viabilizar a proposta de exportação de energia elétrica para Argentina, Chile e Uruguai seria necessário investimentos entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões entre 2005 e 2008, para a criação de uma estrutura de distribuição interligando os países. A exportação brasileira de energia se concentraria no período do inverno, quando há um déficit energético nesses países.
Tavares defendeu ainda que as decisões de ampliação do Gasbol e de construção do TSB sejam tomadas em breve para que haja oferta de gás até 2007, a tempo de evitar a falta de energia em 2008 e 2009. "A antecipação da produção da Bacia de Santos também é necessária, mas por mais rápido que aconteça, já está atrasada. Um projeto de hidrelétrica também demora pelo menos cinco anos enquanto o de termelétricas sai do papel em três anos. A solução, portanto, é termelétrica", resume Tavares.
Em termos de integração logística do Cone Sul para o setor de gás natural, o executivo estimou que o investimento necessário no projeto seria de US$ 3 bilhões em infra-estrutura e US$ 4 bilhões em exploração e produção. As cifras se referem ao investimento conjunto, de todas as empresas que atuam no segmento de gás natural na América do Sul.
Tavares participou na Rio Oil&Gas, no painel sobre Investimentos em Infra-estrutura de Transporte e Distribuição no Cone Sul, na Rio Oil&Gas, nesta terça-feira (05/10).

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