Gás de Xisto

Reino Unido dará apoio para ANP desenvolver regulação

Parceria foi anunciada pelo cônsul-geral adjunto no RJ.

Agência Brasil
27/06/2014 18:27
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O Reino Unido e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciaram ontem (26), no Rio de Janeiro, uma parceria, com duração de um ano, com o objetivo de ajudar o órgão brasileiro a desenvolver uma regulação para exploração segura e sustentável de gás não convencional. O anúncio foi feito pelo cônsul-geral adjunto no Rio de Janeiro, Matt Woods, durante o seminário promovido pelo consulado britânico que discutiu novas tecnologias na área de petróleo e gás.
“É um projeto que vai no sentido de trocar experiências na área de regulação entre o Reino Unido e o Brasil. Esse projeto une acadêmicos, empresários, especialistas na área de regulação. Nós, no Reino Unido, estamos passando mais ou menos pela mesma etapa, na área de exploração e no desenvolvimento do gás não convencional. Então, temos experiências que acreditamos possam ser relevantes para a ANP”, disse o cônsul, em entrevista à 'Agência Brasil'.
O cônsul explicou que, durante a parceria, haverá seminários, elaboração de relatórios e conversas. “É assim que a gente gosta de fazer negócios com o Brasil. Não é questão de o Reino Unido vir aqui com uma solução ou ideias fixas. Nós temos algumas experiências interessantes e precisamos entender o contexto local, aprender também o que o Brasil tem feito, por exemplo, na área de exploração de petróleo em águas profundas. O Brasil é líder mundial em exploração nisso”, analisou.
A superintendente adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ANP, Tathiany Moreira, disse que a experiência do Reino Unido vai ajudar o Brasil. “Nós estamos em uma etapa ainda muito incipiente do gás não convencional, então é importante. Agora, que isso seja bem mais estudado, para que a nossa regulação reflita já uma preocupação e solução que já estão sendo dadas em outros países. Que a gente consiga aproveitar o aprendizado dos outros países que estão adiante nessa experiência, para apoiar o nosso desenvolvimento em gás não convencional”, explicou à 'Agência Brasil'.
O gerente-geral de Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia da Produção do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, Luiz Augusto Petrus Levy, disse que a empresa tem previsão de investir no setor. Atualmente, há apenas projetos no sul do país para exploração de hidrato de metano, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Já houve alguns resultados interessantes. Não sei se já tem escala para ser comercialmente viável. Uma parceria com o Reino Unido, que tem experiência nisso, é interessante”, contou à 'Agência Brasil'.
De acordo com entidades técnicas e ambientais, a extração do gás não convencional, como o gás de xisto (shale gas), pode acarretar riscos de contaminação dos aquíferos e prejudicar o uso humano, porque precisa ser retirado diretamente da rocha, que é fraturada, o que pode provocar vazamento. Em carta aberta, divulgada no final do ano passado, elas criticaram a falta de regulamentação e pediram que o gás não convencional fosse retirado de licitação da ANP.

O Reino Unido e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciaram ontem (26), no Rio de Janeiro, uma parceria, com duração de um ano, com o objetivo de ajudar o órgão brasileiro a desenvolver uma regulação para exploração segura e sustentável de gás não convencional. O anúncio foi feito pelo cônsul-geral adjunto no Rio de Janeiro, Matt Woods, durante o seminário promovido pelo consulado britânico que discutiu novas tecnologias na área de petróleo e gás.

“É um projeto que vai no sentido de trocar experiências na área de regulação entre o Reino Unido e o Brasil. Esse projeto une acadêmicos, empresários, especialistas na área de regulação. Nós, no Reino Unido, estamos passando mais ou menos pela mesma etapa, na área de exploração e no desenvolvimento do gás não convencional. Então, temos experiências que acreditamos possam ser relevantes para a ANP”, disse o cônsul, em entrevista à 'Agência Brasil'.

O cônsul explicou que, durante a parceria, haverá seminários, elaboração de relatórios e conversas. “É assim que a gente gosta de fazer negócios com o Brasil. Não é questão de o Reino Unido vir aqui com uma solução ou ideias fixas. Nós temos algumas experiências interessantes e precisamos entender o contexto local, aprender também o que o Brasil tem feito, por exemplo, na área de exploração de petróleo em águas profundas. O Brasil é líder mundial em exploração nisso”, analisou.

A superintendente adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ANP, Tathiany Moreira, disse que a experiência do Reino Unido vai ajudar o Brasil. “Nós estamos em uma etapa ainda muito incipiente do gás não convencional, então é importante. Agora, que isso seja bem mais estudado, para que a nossa regulação reflita já uma preocupação e solução que já estão sendo dadas em outros países. Que a gente consiga aproveitar o aprendizado dos outros países que estão adiante nessa experiência, para apoiar o nosso desenvolvimento em gás não convencional”, explicou à 'Agência Brasil'.

O gerente-geral de Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia da Produção do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, Luiz Augusto Petrus Levy, disse que a empresa tem previsão de investir no setor. Atualmente, há apenas projetos no sul do país para exploração de hidrato de metano, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Já houve alguns resultados interessantes. Não sei se já tem escala para ser comercialmente viável. Uma parceria com o Reino Unido, que tem experiência nisso, é interessante”, contou à 'Agência Brasil'.

De acordo com entidades técnicas e ambientais, a extração do gás não convencional, como o gás de xisto (shale gas), pode acarretar riscos de contaminação dos aquíferos e prejudicar o uso humano, porque precisa ser retirado diretamente da rocha, que é fraturada, o que pode provocar vazamento. Em carta aberta, divulgada no final do ano passado, elas criticaram a falta de regulamentação e pediram que o gás não convencional fosse retirado de licitação da ANP.

 

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